E ao 50º dia mudamos novamente de país
- marianaoliveiracos2
- 22 de fev. de 2022
- 3 min de leitura
Saímos da Nicarágua com a certeza de que voltaremos. Estar numa casa que é "pé na areia", um sítio onde os miúdos podem andar soltos sem problema e que ainda por cima tem conforto, boa praia e boas ondas, faz mesmo deste destino aquele tipo de férias que adoramos.
Hoje o dia começou cedo para acabar de fechar as malas e para ficarmos todos prontos a tempo, porque tínhamos novamente 3 horas de caminho pela frente que, dependendo do trânsito, poderiam sempre ser mais. Depois de estar tudo praticamente pronto, o Martim ainda teve tempo de ir a um surf de despedida. Quando voltou, fechámos os últimos sacos e começámos a carregar o carro que entretanto tinha chegado.

Fotografia de despedida tirada pela Vera!
Eram 11h10 e estávamos a sair rumo ao aeroporto. Apanhámos algum trânsito, mas nada de extraordinário e as 3 horas previstas de viagem foram apenas excedidas em 20 minutos. Durante o caminho os miúdos ainda almoçaram e fizeram a sesta.


Check-in feito, com a habitual troca de sacos de umas malas para as outras em busca do peso certo e seguimos para a porta de embarque rumo à nossa escala em El Salvador. Durante esse processo tivemos mais uma (má) surpresa com a burocracia na Guatemala. Ficámos 45 minutos no controlo de passaportes e não foi porque estava muito cheio (tínhamos apenas 2 pessoas à frente), mas sim pelo tempo que eles demoram a ver tudo e elas perguntas todas que fazem: o nosso trabalho, se somos casados, para onde vamos, quanto tempo,....
Passado esse pincel ainda tivemos tempo de entrar no Duty Free e a Vera implorar por receber nos anos um peluche do Panda/Unicórnio!


O vôo em si foi mais rápido (40 minutos) que o processo todo de saída e foi tão rápido que quando aterrámos até o Martim e a Vera se queixaram que tinham tido pouco tempo para ver tablet (só usam mesmo nos voos)! Saímos do avião e fomos obrigados a fazer novo controlo de mochilas e metais, com a agravante de que neste até os sapatos tínhamos que tirar. Achámos que estávamos tranquilos, por termos 1h10 de escala, mas com este processo todo acabámos por chegar à porta e faltavam pouco mais de 30 minutos para o vôo descolar.
Ao entrar para este novo vôo fomos informados pela hospedeira de que o Martim e a Vera só poderiam embarcar se metessem a máscara. Como era óbvio que queríamos embarcar, pusemos as máscaras às crianças, entrámos no avião e quando se sentaram no lugar tirámo-las. Ainda vieram reclamar, mas como tínhamos alguns "snacks" usámos isso como pretexto e dissemos que eles estavam a comer. Passados 30 minutos de descolar aterrámos no nosso destino final: Cidade da Guatemala.





Pouco passavam das 19h00, mas já era noite cerrada e depois de recolhermos as malas apanhámos o transfer para o hotel que fica a 10 minutos do aeroporto. Pousámos as malas no quarto e descemos para ir jantar. Apetecia-nos ir comer fora, mas tinham-nos desaconselhado a estar na rua à noite por uma questão de segurança e por isso comemos no restaurante do hotel que era muito fracote. Ainda por cima decidimos inventar e pedir um poke que era intragável! Os miúdos comeram uma pizza que não estava má e deu para safar por ai.
Como todo o dia tinha sido de viagens e correrias, estávamos todos morto e na nossa cabeça já só estávamos a sonhar com o momento de entrar no quarto e cairmos redondos na cama, porque amanhã voltamos a arrancar de manhã e desta vez para Antigua que fica a 2 horas de carro da Cidade da Guatemala.
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