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Ao 56º dia vivemos um dos momentos mais altos da viagem: pôr do sol em Tikal

  • marianaoliveiracos2
  • 3 de mar. de 2022
  • 3 min de leitura

Apesar dos vários avisos de ontem para o Martim e a Vera adormecerem enquanto acabávamos de fechar os sacos todos, fizeram de conta que não ouviram e hoje tivemos que os arrancar a ferros da cama. Não nos podíamos mesmo atrasar, porque antes de ir para o aeroporto tínhamos que passar no hotel onde ficaremos domingo para deixar algumas malas. No avião para Tikal só podemos levar 9kg por mala, o que entre remédios, necessaires e roupas é um desafio muito grande para a nossa família.

A viagem de carro durou cerca de 3 horas e deu para brincar um bocado ao início e depois, tal era o cansaço, adormecermos os quatro quase até chegar ao hotel onde íamos deixar as malas. Com todo este processo chegámos ao aeroporto 1h30 antes do vôo, mas como era dentro da Guatemala estávamos tranquilos. Ainda bem que chegámos mais uma vez com alguma antecedência, porque não nos deixaram levar nenhum tipo de mala de mão (apenas mochilas) e por isso tivemos que andar a fazer jogos de equilíbrio de pesos com as malas que íamos despachar.

Apesar de ser um vôo curto de 45 minutos, o Martim (pai) não estava muito confortável. Não é o maior fã de andar de avião e muito menos se for um a hélices de 30 lugares!











A viagem, apesar daquelas "batidas" mais normais de um avião pequeno, fez-se relativamente bem e perto das 14h00 estávamos a aterrar em Flores. Depois deste vôo ainda nos faltava uma hora e meia de carro até ao Parque Nacional de Tikal. Ou seja, ao todo para lá chegarmos iríamos viajar quase 5h30! Miúdos como sempre foram uns heróis e portaram-se lindamente. Depois de recolher as malas, o Martim (pai) foi logo comprar os bilhetes para Tikal e assim evitar algumas filas que houvessem no próprio parque.

Tivemos um carro que nos veio buscar ao aeroporto de Flores e no caminho parámos no McDonald's para dar (mais) um prémio ao Martim e à Vera. Apesar de terem comido umas almôndegas com massa que tínhamos trazido do hotel de ontem, adoraram a ideia e comer até à última batata as suas "cajitas felizes".

Quando estávamos mesmo a chegar ao hotel e no momento em que a pergunta "já chegámos?" não parava de ecoar do banco de trás, parámos o carro e saímos porque estavam 2 "spider monkeys" na árvore em cima do nosso carro. Martim e Vera deliraram, porque conseguiam vê-los mesmo ao nosso lado.






Check-in feito no hotel e deixámos as malas a correr no quarto para seguir para o nosso tour de final de tarde por Tikal. Por ser o primeiro dia decidimos que queríamos fazer com guia para que nos explicasse um pouco melhor sobre o parque. Como foi marcado através do hotel fomos devidamente en...ganados no preço a pagar, mas decidimos avançar na mesma. Ainda bem que tomámos essa decisão, porque para além de nos ter explicado tudo, ainda nos levou aos melhores sítios para irmos ao final do dia e a vermos um, se não mesmo "o", momento mais mágico de toda a viagem até agora. Não é todos os dias que podemos ver um pôr do sol numa floresta tropical e desde o topo de uma pirâmide que tem vista para outros templos. E a juntar a isso ter tido a possibilidade de estarmos praticamente sozinhos e ainda um dos guias ter tido a excelente ideia de dizer que toda a gente teria que estar em silêncio, fez deste momento algo que seguramente não nos iremos esquecer nunca.




A Vera estava tão cansada da viagem que ferrou a dormir na mochila.

Templo I





Mundo Perdido



Escadaria infinita para chegar ao topo, mas valeu mesmo a pena.













Depois de termos apreciado e agradecido devidamente pelo momento proporcionado, era hora de voltar a descer a escadaria que nos levou até ao topo da pirâmide e regressar ao nosso hotel, visto que no meio de tudo isto já estava de noite. O caminho de regresso fez-se com lanternas e com a Vera novamente na mochila às costas do Martim. Já o Martim (filho) continua a surpreender-nos e fez novamente o caminho de regresso todo a pé sem se queixar uma única vez. Tem sido impressionante testemunhar o crescimento e a maior autonomia e confiança que ele tem ganho neste últimos dois meses.




De regresso ao hotel era hora de tomar um banho e ir jantar, porque estávamos todos bastante cansados e mal víamos a hora de cair na cama.

Jantámos no nosso hotel onde a comida é muito fraca, mas por falta de oferta de outros restaurantes na zona não havia grande opção. Há apenas mais 2 hotéis dentro do parque de Tikal, mas também nos disseram que a comida era igualmente fraca. No jantar ainda encontrámos a família de franceses que tínhamos conhecido em Antigua e tivemos um bocado à conversa a "trocar galhardetes" sobre o que cada um tinha andado a fazer.

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