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Dia 55: San Juan Laguna

  • marianaoliveiracos2
  • 28 de fev. de 2022
  • 4 min de leitura

Hoje acordámos e percebemos porque consideram o lago Atitlan um dos mais bonitos do mundo. Ontem quando chegámos à tarde estava algum vento, que fazia com a água do lago ficasse picada a estavam nuvens que escondiam o sol e os vulcões que ladeiam o lago, pelo que não dava para perceber o real potencial.

Mas hoje foi diferente. Quando abrimos as cortinas deparamos-nos com um cenário de sonho: zero vento, o lago parecia um espelho e praticamente não havia nuvens no céu o que nos permitia ter uma visibilidade praticamente total sobre os 3 vulcões.

Descemos para o pequeno almoço, porque às 10h00 íamos dar a nossa volta de barco até San Juan Laguna. O passeio até à vila de San Juan durou praticamente 20 minutos e estávamos todos maravilhados com o cenário que estávamos a assistir.













Chegados a San Juan fomos recebidos por uma senhora que nos impingiu uns Tours de têxteis, chocolate e pinturas. Não nos apetecia nada daquilo e depois de termos entrado na primeira textilaria e termos ouvido a explicação de que como se fazia, decidimos que queríamos fugir daquela armadilha turística e queríamos ir explorar um miradouro novo que havia.

Subimos a ladeira de San Juan e enquanto subíamos estavam uns apresentadores de televisão, estilo Praça da Alegria, e claro que o Martim se quis ir agarrar ao microfone e tirar uma fotografia com a apresentadora. Ela ficou encantada com o Martim e com a Vera e devia achar que nós a tínhamos reconhecido! Chegados ao topo da ladeira, apanhámos um tuk-tuk que nos levou até à parte inferior do miradouro.


Martim muito orgulhoso a mostrar o "nosso" Cristiano Ronaldo!

















Estavam mais de 30 graus e tínhamos o desafio de subir cerca de 1km até chegarmos ao miradouro. O Martim não estava muito para aí virado, mas com a promessa de que a cada 50 degraus poderíamos descansar lá o conseguimos enganar. A Vera veio, feliz da vida, na mochila às costas do Martim.

A subida durou cerca de 40 minutos e ainda custou um bocado, porque para além dos 30 graus o lago Atitlan ainda está a cerca de 1.500m de altitude. Chegados ao miradouro percebemos que valeu a pena o esforço e a vista para o lago era espectacular. Tirámos as fotografias da praxe, descansámos um bocado à sombra e bebemos uma água para nos preparamos para o caminho de regresso. Aos miúdos tínhamos prometido que se a ida ao miradouro corresse bem poderiam brincar num parque infantil que estava no início da trilha, pelo que estavam desejosos de descer para poder ir brincar!


























O descanso dos guerreiros!



Quando estávamos a entrar no parque, fomos abordados por uma senhora que nos disse que custava 10 quezales (cerca de 1,20€) para os miúdos entrarem. O Martim ficou furioso, mas vendo a vontade do Martim e da Vera em irem brincar, lá pagou e os miúdos conseguiram ir brincar. Havia uns carroceis podres e que só funcionavam manualmente. Obviamente que foi o primeiro sítio que tentaram brincar, mas rapidamente veio a senhora dizendo que isso custava mais dinheiro. Recusámos e demos a notícia dizendo que o carrossel estava avariado e que era melhor saírem antes que se partisse. Dessa forma evitámos grandes birras e saíram a bem! Ainda tentaram andar no escorrega, mas estava a ferver por estar ao sol e tudo o resto em que andaram foi só mesmo para dizer que o fizeram, visto o estado degradado em que se encontrava o parque.





Voltámos a apanhar o tuk-tuk rumo ao local de partida, onde íamos comer um gelado antes de embarcar novamente rumo ao hotel. Para grande azar tinha havido uma quebra de energia e todos os gelados, estilo "Olá", estavam derretidos. Vimos então um café que vendia aquele gelado de banana com calda de chocolate que gostamos em Buenos Aires e fomos directos. Ao ver como eles faziam desistimos rapidamente da ideia, mas o Martim (filho) quis ir avante. Ao fim de 2 trincas estava a dizer que sabia mal e com vontade de por no lixo!

Entrámos no barco e depois de uma paragem para pôr gasolina, seguimos a nossa viagem até ao hotel. Como entretanto se tinha levantado vento viemos a levar bastante pancada. Isso não evitou que a Vera viesse o caminho praticamente todo a fazer a sesta. Ao início ainda tentámos evitar que adormecesse para dormir como deve ser no quarto, mas rapidamente percebemos que seria uma guerra inglória e mais valia deixá-la dormir nem que fossem 20 minutos.








Quinada!


Quando chegámos ao hotel, o Martim foi com a Vera para o quarto para ver se dormia mais um bocado e a Mariana e o Martim ficaram na piscina.

Ao fim de uns 40 minutos em que quem dormiu foi o Martim e não a Vera, lá apareceram na piscina para comer alguma coisa e dar uns mergulhos.

Como hoje não queríamos que os miúdos passassem pelo mesmo frio que ontem, decidimos subir um bocado mais cedo para o quarto para todos tomarmos banho e jantar cedo no hotel, porque amanhã às 8h00 temos que estar todos a sair para rumar de novo à Cidade da Guatemala.

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