Dia 41: Cascata Nauyaca

Tendo em conta que o nosso próximo destino vai ser 100% de praia, decidimos que hoje iríamos visitar a Cascata Nauyaca. Aqui em Manuel António passámos por alguns cartazes e depois online confirmámos que parecia realmente muito bonita e talvez merecesse a visita.

Depois de termos tomado o pequeno almoço no hotel, agarrámos no carro e seguimos caminho. As cascatas ficam um pouco antes do Parque Marino Ballena que visitámos há 2 dias, pelo que sabíamos que iríamos demorar quase 1 hora a chegar. Como mais uma vez fizemos tudo a um ritmo muito tranquilo, chegámos à cascata era 12h15. Ao entrarmos na "oficina" que vendia os bilhetes percebemos que havia 3 formas de chegar: jipe, a cavalo ou a pé. A cavalo não nos apetecia e a pé demorava mais de 1 hora e a trilha era tudo menos fácil, pelo que decidimos optar pela ida de jipe. A única questão era que o jipe tinha horários fixos para arrancar e o último tinha sido ao 12h00. Simpaticamente a senhora deixou-nos ir num jipe sozinhos às 13h00, mas só poderíamos ficar 1 hora porque depois o Parque fechava.

No caminho de jipe demos graças a Deus por não termos tido a ideia de ir a pé. A caminhada não é nada fácil, uma vez que se tem que subir muito pela estrada e dificilmente o Martim conseguiria aguentar todo o caminho. A Vera, como iria na mochila seguramente não se importaria assim tanto. Passados uns 25 minutos de jipe (os miúdos estavam histéricos a achar que era do Jurassic Park) chegámos à zona da cascata e podemos ver duas cascatas: uma num nível superior, onde não se "deve" tomar banho e outra no nível inferior e onde se pode mergulhar à vontade. Só é preciso ter cuidado com as pedras que são super escorregadias.

Quando chegámos à parte inferior estava tudo num grande excitamento para mergulhar até ao momento em que meteram o pé na água e perceberam que a temperatura é significativamente mais baixa que a do mar, mas ainda assim óptima! A Vera desistiu logo e o Martim, depois de muito negociar, aceitou ir às costas do pai a nadar. 95% do tempo foi a queixar-se que estava com frio, mas no final ficou todo contente por ter ido. De realçar também a grande heroína Mariana que nadou e ainda subiu a uma rocha mesmo por baixo da queda de água. O Martim incrédulo ainda conseguiu tirar umas belas fotografias para mais tarde recordar!

Mergulhos dados e era hora de voltarmos à viagem de jipe onde conhecemos 2 miúdas holandesas que tinham ido a pé até à cascata e para regressar não quiseram voltar a sofrer o mesmo. Confirmaram o que nos parecia, que realmente o caminho era muito duro.

A cascata superior

E a inferior com pouca gente..!

O momento em que desistiu!

Mariana virou heroína!

O outro lado da cascata.

A caminho do hotel e porque já passava das 15h30 e ainda ninguém tinha almoçado, parámos no restaurante Fuego Brewing Company a comer qualquer coisa. O restaurante era muito giro e a comida também era boa. Foi uma óptima ideia termos ido almoçar e conhecer este sitio. A única parte má foi, depois de sairmos e já estando há 20 minutos na estrada, a Mariana lembrar-se que se tinha esquecido da carteira dela no restaurante (só não perde a cabeça porque está agarrada ao corpo). Voltámos atrás e felizmente ainda lá estava tudo. Este desvio fez com que chegássemos ao hotel já de noite e como era preciso fazer as malas, a Mariana foi para o quarto acelerar o processo e o Martim ficou na piscina com os miúdos para gastarem energia depois da sesta que tinham feito no carro e onde acordaram às 18h00!

Martim amou quesadillas!

Depois da piscina e do banho tomado, os Martims e a Vera ainda foram jantar novamente ao Lambretta, a pedido do Martim (filho) que queria repetir a pizza, enquanto a Mariana acabava as malas. Como tínhamos almoçado tarde só mesmo os miúdos é que tinham fome. Nós só queríamos arrumar tudo e ir dormir, porque hoje acordámos cedíssimo com a quantidade de luz que entra pelo quarto. Se alguma empresa quiser vir vender blackouts para a Costa Rica acreditamos que vá fazer sucesso...