Dia 40: um mal que veio por bem e um caminho errado que nos levou à praia certa
- marianaoliveiracos2
- 13 de fev. de 2022
- 4 min de leitura
8h15 tudo a pé e pronto para ir levar com uma zaragatoa no nariz. Segundos antes de sair pelo quarto ainda apanhámos um susto, porque o Martim (filho) não viu que o vidro que vai para a varanda estava fechado e deu uma pancada enorme com a cara. Felizmente não passou de um susto!
Fomos até ao hospital que diz que nos entrega o teste em 24h e começou tudo lindamente com o Martim (filho) a fazer e a dizer que não doía nada. A Vera que era a segunda começou por dar a vez ao Martim (Pai). Era a terceira e deu a vez à Mariana. Quando chegou a vez dela e percebeu que não tinha escapatória, começou a entrar em pânico. Como aqui fazem nas duas narinas e na garganta, sugerimos fazer primeiro na garganta para ver que não doía nada. Aceitou e até achou alguma piada. Assim que a zaragatoa se começou a aproximar do nariz, começou numa berraria e a espernear-se por todos os lados. Só com algum engenho da enfermeira e muita força do Martim a segurar, conseguimos que fizesse o teste nas duas narinas.
Quando acabámos os testes percebemos que já não chegaríamos a tempo ao pequeno almoço do hotel, por isso decidimos comer na Marina Pez Vela (onde fica o hospital Metropolitano). O plano seguinte era irmos aproveitar o Parque Manuel António com mais calma do que no primeiro dia e fazer praia por lá.

Parámos o carro num parque diferente da outra vez e ainda conseguimos poupar 1.000 colones. Confessamos que negociar nos dá bastante gozo, mesmo sendo por vezes alguns cêntimos.
Dirigimo-nos à porta do Parque para comprar os bilhetes, visto que não estávamos a conseguir entrar no site para comprar e dizem-nos que hoje já não seria possível entrar, porque já tinham esgotado os 2.000 bilhetes diários. Que balde de água fria! Tínhamos os planos feitos para os últimos dois dias em Manuel António ao segundo e o primeiro da lista já estava a falhar. Ainda tentámos falar com várias pessoas, mas não nos deram qualquer hipótese. Regressámos ao carro e, com alguma lata que nos caracteriza, pedimos o dinheiro de volta ao senhor do estacionamento que, para nosso grande espanto, devolveu sem pestanejar. Até ia devolver o preço que cobra usualmente, mas nós dissemos que nos tinha feito um desconto e seriam apenas 3.000 colones!
Saídos do Parque decidimos que iríamos para a Playa Playitas passar o dia. Não descobrimos nenhuma seta no caminho e por isso decidimos perguntar. Ou quem nos indicou o caminho indicou mal ou o Martim é que falhou alguma estrada que tinha sido indicada. De todas as formas, ainda bem! Depois de uma descida algo íngreme demos por nós à porta de um hotel chamado Arenas del Mar e com um segurança a perguntar se tínhamos reserva. Dissemos que não, mas que queríamos ir à praia e ele rapidamente perguntou se tínhamos reserva para almoçar. Tendo recebido mais uma nega, perguntou se queríamos então fazer reserva para almoço ao qual dissemos prontamente que sim. Na altura ainda não sabíamos bem se iríamos comer ou não, mas queríamos era ir para a praia.
Parámos o carro e um buggy foi-nos buscar. Aí começámos a desconfiar que não devíamos estar a ir para a praia que tínhamos previsto, mas sim para outra. Depois de uns 5 minutos a serpentear a montanha de buggy chegámos a uma praia linda! Com um restaurante do hotel na areia e uma praia quase privada estávamos muito perto do céu! Melhor só quando um homem nos aborda e pergunta se queremos toalhas de praia e cadeiras para estarmos mais confortáveis na praia. Tendo percebido que ele nos estava a confundir com hóspedes, decidimos assumir esse papel e pedimos tudo aquilo a que tínhamos direito: toalhas, cadeiras e brinquedos para os miúdos.
A praia realmente fica separada por umas rochas da Playitas, mas é incomparavelmente melhor. Muito mais reservada e com muito menos gente. Ainda trepámos as rochas para ver se valia a pena explorar a outra praia, mas percebemos que queríamos era ficar ali naquele luxo. A Vera fez uma sesta óptima deitada num colchão e quando acordou almoçámos todos numa mesa de frente para o mar.
A prova de que hoje estávamos em dia "sim" foi que o Martim perdeu o relógio a fazer uma carreirinha e depois de algum tempo a procurar dentro de água, olhou para baixo e em frente aos pés lá estava o applewatch!
Já o sol se tinha posto e como grandes abusadores que somos o Martim e a Vera ainda foram dar uns mergulhos na piscina. Quando a Mariana se preparava para lhes tirar uma fotografia, não viu onde pôs o pé e foi "atacada" por formigas! Ficou com o pé cheio delas e foi altamente picada. De tal forma que ficou com o pé um bocado inchado e a arder - parecia uma queimadura.
No regresso para o carro de buggy, parámos na recepção e vimos uma vista linda e um hotel com bom gosto. Ainda marcámos jantar lá amanhã, mas depois de vermos os preços acabámos por desistir!























Voltámos para o hotel e claro que as crianças ainda queriam dar mais uns mergulhos na piscina, porque no meio do ataque das formigas eles tinham saído de repente da outra e então queriam mais. Lá acedemos ao pedido e depois de alguns mergulhos fomos todos tomar banho para irmos jantar umas pizzas ao La Lambretta. Quando chegámos ao restaurante percebemos que estava ligado ao Emillio's Café que tínhamos ido há umas noites atrás.
Comemos umas boas pizzas, a Mariana uma Ceaser salad e de sobremesa um brownie com caramelo salgado maravilhoso!



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