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Dia 36: até breve Santa Teresa! Check-in em Manuel António

  • marianaoliveiracos2
  • 7 de fev. de 2022
  • 3 min de leitura

Quando chegámos a Santa Teresa pensámos que uma semana ia ser muito e que estávamos a perder demasiado tempo no mesmo lugar. Não podíamos estar mais enganados! Despedimo-nos hoje com aquele sentimento de que queríamos ter ficado ainda mais tempo e de que voltaremos seguramente. Adorámos tudo por aqui!

O dia começou cedo com a Mariana a fazer mais uma massagem para tentar meter as costas no lugar e com o Martim a carregar o carro, tudo enquanto os miúdos dormiam, porque tínhamos uma viagem de 5 horas para fazer até Manuel António. Essa viagem dividia-se entre 3h30 de carro e 1h30 de ferry. Para não cairmos no mesmo erro da ida, o Martim viu bem o horário na internet e tentou comprar bilhete. Como os dias foram passando e só tentou comprar o bilhete hoje de manhã, dizia que já não estava disponível para o ferry do 12h30 e apenas poderíamos ir no das 15h00. Optimista como é, o Martim disse que íamos de certeza conseguir comprar bilhete para irmos nesse barco. Passado quase 1h30 de caminho e depois de termos comprado mantimentos na The Bakery para a viagem, chegamos à fila para o ferry e fazem-nos a pergunta: "Têm bilhete para o barco do 12h30?". Tendo em conta a nossa resposta negativa, ouvimos do outro lado "pois, então agora só podem entrar no das 15h00 porque este está cheio". Olhamos em redor e percebemos que não havia nada para fazer ali. Nem praia, nem restaurante, nada! Decidimos continuar na fila para ver o que a sorte nos reservava e depois de tudo o que se passou de azares nos últimos destinos, sentimos que a Costa Rica nos estava a trazer algo de diferente. Tão diferente que conseguimos ser o último barco a entrar no ferry!!! Estávamos desesperados por ter que esperar quase 3 horas pelo próximo barco e ficámos radiantes quando nos deixaram passar.


Vera não queria acordar! Eram 10h00 e ainda continuava a dormir. Estava a representar na perfeição o sentimento da família de não querer sair de Santa Teresa.

Até qualquer dia casa!



Almoço e brincadeiras "a bordo".





Chegados a Puntarenas, depois de 1h30 de ferry e era hora de seguirmos a nossa viagem. Ainda tínhamos mais quase 2h30 de caminho pela frente e queríamos chegar a tempo do pôr do sol ao hotel em Manuel António.

Passados 5 minutos de termos saído do ferry e todos termos ido à casa de banho para podermos seguir caminho com a Vera e o Martim a dormir, eis que a Vera começa a dizer que quer fazer cocó! Não víamos nenhum restaurante nem nenhum lugar onde ir a uma casa de banho, pelo que a solução foi mesmo encostar na berma e fazer mesmo ali.



Peripécia passada e lá seguimos. O Martim lembrava-se que no caminho, que já tinha feito há 14 anos, havia uma ponte onde se poderiam ver alguns crocodilos. Uma vez que os miúdos ainda não tinham adormecido e encontrámos a ponte que o Martim falava, saímos todos do carro e fomos ver os crocodilos que estavam no rio e nas suas margens. Eram vários e havia um em particular que era enorme!






Crocodilos vistos e sempre em pânico que alguma das crianças caísse lá abaixo, era hora de "obrigar" o Martim e a Vera a dormirem porque já "só" faltava 1h40 de caminho. Fomos bastante persuasivo-assertivos (!) e conseguimos que adormecessem para fazermos o que nos faltava da viagem de forma tranquila e sem termos que ir a ouvir a música do Pingo Doce ou do "Cocomelon". A regra é que cada um escolhe uma música, mas quando chega a vez deles são incapazes de pedir uma música nova/diferente!

Estávamos a 5 minutos do hotel e acordaram os dois. Tinha sido o timing perfeito e ainda estava de dia, pelo que o mergulho prometido na piscina ia acontecer.

O hotel fica numa parte alta e tem uma vista fora de série. Chegámos mesmo na altura do pôr do sol e foi simplesmente mágico, porque ainda apareceram dois papagaios lindos que se juntaram ao cenário.







Fomos ao quarto a correr, metemos fatos de banho e chegámos à piscina. Já não havia sol, mas ainda foi possível dar vários mergulhos e gastar um bocado de energia aos miúdos que tinham estado o dia inteiro enfiados no carro.


A Vera aventurou-se pela primeira vez sem boias e correu melhor do que imaginámos, vamos continuar a treinar para ver se no Verão de Portugal já ficamos mais descansados.


Como já era tarde decidimos que jantaríamos no hotel para ser tudo mais tranquilo. A comida não sendo excelente, ainda nos surpreendeu e acabámos por gostar todos daquilo que pedimos.




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