Dia 29: até breve Arenal! Olá Santa Teresa!
- marianaoliveiracos2
- 1 de fev. de 2022
- 4 min de leitura
Quando marcámos a viagem achámos que 2 noites em Arenal seriam suficientes, mas hoje saímos com aquele sentimento de que mais uma noite teria sido a escolha certa. Não só gostámos imenso do hotel onde ficámos, como todos os passeios foram muito giros.
No hotel onde estávamos o pequeno almoço não era buffet, mas sim escolhido “à carta” e uma das possibilidades era um pequeno almoço “típico da Costa Rica”. Obviamente que isso só chamou a atenção ao Martim (pai) que fez questão de o pedir. Tinha ovos (que podiam ser mexidos ou estrelados), abacate, um queijo fresco da Costa Rica, uma espécie de torillas e "gallo pinto" que é nada mais nada menos do que arroz com feijão! Não é muito comum estar a comer arroz com feijão às 9h00 da manhã, mas segundo o Martim, estava bom.
Enquanto a Mariana fechava as últimas malas, o Martim estava na piscina com as crianças para gastarem um bocado de energia antes da viagem interminável até Santa Teresa. As previsões, segundo o Google Maps, apontavam para 5h30 de viagem. Segundo os senhores da recepção do nosso hotel, seria em torno de 4h. Logicamente que essas 4h foram um tiro completamente ao lado e nos saiu tudo furado! Teríamos que apanhar um ferry boat e disseram que não seria necessário comprar bilhete, que os horários dos barcos eram uma confusão e que quando chegássemos "à doca" logo veríamos. Decidimos perguntar às pessoas que nos iam alugar a casa e a informação foi totalmente diferente! "Marquem já a hora do barco, porque podem acabar os bilhetes e depois o barco seguinte é só passado 4 horas".
Como na recepção nos tinham dito que a viagem até Puntarenas (onde se apanha o ferry) seria em torno de 2h estávamos tranquilos, porque só tínhamos marcado o ferry para as 15h00. Quando finalmente estávamos prontos para arrancar e metemos o caminho no Waze, percebemos que nos dava 3h00 de caminho e isso faria com que chegássemos ao ferry às 15h30, ou seja, iríamos perder esse ferry e só conseguiríamos apanhar o das 18h00 depois!
Fomos toda a viagem com aquela ideia de que estávamos na Costa Rica e que o rigor com os horários seguramente era baixo e como tal, apesar de chegarmos 30 minutos depois da hora prevista, iríamos conseguir apanhar o ferry.

Uma das músicas que os miúdos fazem questão de pedir vezes e vezes sem conta!!!

Durante parte da viagem, enquanto o Martim e Vera faziam a sesta, o Martim foi entretido a ouvir o relato* da final da taça da liga (em que o Sporting ganhou, sim!!). Logicamente que quando chegámos a Puntarenas, ao fim de 3h30 de caminho porque as estradas de uma só faixa com camiões impossíveis de ultrapassar atrasaram-nos mais 30 minutos, o ferry já tinha partido e teríamos que esperar 2h30 até ao próximo. Crianças (e adultos!) estavam fartos de estar no carro e estavam esfomeadas, porque ainda ninguém tinha almoçado. Decidimos ir procurar um restaurante e não foi tarefa fácil. Puntarenas é uma cidade/vila muito feia junto ao Golfo de Nicoya e foi precisamente junto a uma das praias que fomos procurar onde comer. Decidimos parar naquele que tinha mais gente por geralmente esse ser o indício de ter qualidade superior. O belíssimo restaurante chama-se Las Delicias del Puerto e podemos afirmar que de delicioso tinha muito pouco!
Pedimos uma massa com molho de tomate para as crianças e para nós umas fajitas de carne de vaca. Comida um pouco abaixo da média, mas deu para safar tal era a fome e a pressa que tínhamos de voltar ao ponto de partida do ferry.

Regressados à doca, foi preciso trocar o nosso bilhete das 15h00 pelo das 18h00, sem qualquer custo adicional, e às 17h30 já estávamos a embarcar com o nosso carro. Ficámos impressionados com a dimensão do barco e com o número de carros e pessoas que pode levar. A viagem, que mais uma vez nos tinha dito que duraria 45 minutos, durou 1h15 e acabou já noite serrada, pelo que o resto do caminho (cerca de 1h30) seria feito completamente à noite. O Martim não estava com vontade nenhuma de fazer este caminho à noite, pelo perigo que são as estradas pelas suas curvas e camiões constantes, mas lá teve de ser e já passava das 21h00 quando chegámos a Santa Teresa.





Não foi evidente descobrirmos o Airbnb que tínhamos alugado por já ser de noite e por estar numa rua que era um beco sem saída, mas uma simples troca de Whatsapp com os donos lá nos ajudou na tarefa.
Carro descarregado e tendo em conta que o almoço tinha sido fraco, a fome de todos era mais que muita. Enquanto a Mariana tentava arrumar a casa, o Martim saiu para ir procurar algum lugar que estivesse aberto para trazer jantar para casa. Passados mais de 20 minutos apareceu com uns hambúrgueres e batatas fritas que comprou no Burguer Rancho, o que deixou o Martim e a Vera radiantes por acharem que estavam a comer McDonald's!
Barriga de todos cheia e era hora de ir dormir para amanhã aproveitarmos a tão desejada praia.

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