Dia 23: conhecer Cusco
- marianaoliveiracos2
- 25 de jan. de 2022
- 3 min de leitura
Hoje decidimos que teríamos que ter um dia mais tranquilo. Felizmente conseguimos dormir bastante melhor e isso ajudou muito.
Descemos para tomar o pequeno almoço no hotel para depois partirmos à descoberta da cidade de Cusco.
Quando estávamos a sair começou a cair uma carga de água. Decidimos ir até a uma sala do hotel que serve chá de coca e de muña, que é parecido com hortelã. Ambas as folhas são consideradas medicinais e segundo os Inkas ajudam na altitude, pelo que decidimos ficar a beber um bocado de chá a ver se a chuva acalmava.
Passados cerca de 20 minutos percebemos que a chuva não parava, pelo que decidimos sair na mesma. Começámos por ir à lavandaria que estava na rua por trás do hotel e ficámos impressionados com o preço. Pagámos cerca de 8€ por 21 peças de roupa! Amanhã veremos se a nossa roupa passou a servir aos miúdos...!


Enquanto caminhávamos e com o Martim a fazer de guia pelas ruas de Cusco, a Vera dormia ferrada no carrinho. Entretanto a chuva começava a dar tréguas e percebemos que estávamos completamente perdidos quando de repente damos por nós novamente à porta do hotel!! Cusco não tem muito por onde nos perdemos, mas conseguimos essa proeza. A nossa ideia seria irmos almoçar enquanto a Vera fazia a sesta. Ainda andámos mais uns 30 minutos e fomos almoçar ao Limo que fica mesmo na Plaza de Armas que é a praça central de Cusco e uma beleza de se ver.
O restaurante é uma fusão de peruano com japonês (Nikkei) e pedimos dois rolos de sushi bons e uma espécie de carpaccio de salmão com um molho de maracujá óptimo. Para o Martim e para a Vera, que entretanto tinha acordado, foram as clássicas gyozas, que tinham uma massa diferente no habitual, e uns hosomakis de salmão.







Saímos e continuámos a deambular por Cusco à procura de roupa quente, porque decidimos cometer a loucura de amanhã ir até à “Rainbow Mountain” que fica a 3h de carro de Cusco e está a 5.200m de altitude, pelo que fará seguramente muito frio e não estávamos preparados para isso! Entre gorros, luvas e meias, estamos devidamente “kitados” para enfrentar a montanha amanhã. Apesar de já termos comprado o que precisávamos, a Mariana continuava a entrar em loja sim, loja sim. Está perder a cabeça com os padrões e as cores das roupas, mochilas e afins, mas felizmente está com o seu sentido negocial muito apurado e dessa forma não compra nada para lá do fundamental!
Para a viagem de amanhã seria preciso pagar ao nosso motorista Eliassar, que nos vai levar até à montanha, e para eventualmente pagar a uns senhores têm uns cavalos para fazer a subida, o que tornará a vida dos miúdos e consequentemente a nossa, mais fácil. Sendo o quarto dia no Perú estávamos a achar estranho que ainda nada de mal nos tivesse acontecido, pelo que entrámos num banco para levantar dinheiro e a máquina "pifou" e engoliu o cartão do Martim. Felizmente antes de vir para a viagem, o Martim tinha feito um "upgrade" na sua conta Revolut para conseguir levantar mais dinheiro por mês e por isso recebeu um cartão novo. Caso contrário ia ser um processo muito mais complicado do que simplesmente cancelar este cartão, que ficou dentro da máquina, e usar o outro que tinha na carteira.


Passada mais uma peripécia continuámos o nosso passeio pela belíssima cidade de Cusco. A Vera só pedia, em modo repeat, por mais lamas e por "ovelhas bebés". Já estava a ficar de noite e estávamos já à procura de restaurante para jantar quando demos de caras com umas senhoras com os animais que a Vera queria. Escusado será dizer que foi um excitamento enorme e, claro, que tivemos que pagar às senhoras pelas fotografias que tirámos delas e dos seus animais.



No caminho ainda conseguimos encontrar selos para o Martim enviar os postais que tem estado a escrever aos amigos e família.










Como amanhã temos que sair às 7h00 do hotel, hoje tínhamos mesmo que nos deitar cedo e queríamos jantar rápido para depois ir dormir. Estávamos ao lado do restaurante de ontem (Cicciolina) e decidimos repetir. Tinha comida fácil para os miúdos jantarem e também para pedirmos para ser o almoço deles amanhã.
Repetimos o polvo do dia anterior e o Martim também pediu uns raviólis óptimos. Vera e Martim comeram uns bifes de frango grelhados com massa. Parece que não há outro acompanhamento aqui que não massa. Eles não se importam, mas nós estamos ansiosos por mudarmos de país e mudar parte da alimentação deles e acima de tudo começar a incluir sopa e fruta que têm comido muito pouca.

No caminho para o hotel ainda nos cruzámos com mais uma ovelha bebé e lá fomos "obrigados" pelos miúdos a parar.




Agora é hora de ir dormir dormir, porque amanhã o dia começa cedo!
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