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Dia 19: nova mudança de país. Chegámos ao Perú

  • marianaoliveiracos2
  • 21 de jan. de 2022
  • 4 min de leitura

Entre acabar de fechar as malas e separar tudo numa para irmos para o frio, tomar o pequeno almoço e ir à lavandaria buscar a roupa sobrou-nos pouco tempo para nos despedirmos de Buenos Aires.

Enquanto a Mariana acabava as malas, o Martim desceu com os miúdos para tomar o pequeno almoço. Assim que as crianças estavam alimentadas, foram até à lavandaria e aí tiveram um mini ataque de pânico, pois ao cruzar a esquina viram que a lavandaria estava com as grades para baixo. “Devem ter fechado para ir almoçar”, mas quando olharam para o relógio e viram que eram 11h00 desconfiáram que algo de errado se estava a passar. Começaram a procurar algum contacto na janela e nada. Eis se não quando, entre vários avisos na janela, estava lá um que nos ia salvar o dia! Um papel da senhora da lavandaria, dirigido ao Martim, referindo que tinha deixado as roupas numa loja em frente. Que alívio! Toca de atravessar a estrada e tocar à campainha da vizinha para confirmar a veracidade dos factos e confirmou-se que a senhora não nos deixou ficar mal. Nós é que acabámos por a deixar ficar mal, visto que nos tinha dito para pagarmos quando fossemos levantar as roupas e agora não havia maneira de o fazer. Não sabemos bem como, porque a lavandaria era da velha guarda - sem email, telefone e afins mas tendo em conta o óptimo serviço prestado tudo faremos para conseguir acertar contas com a simpática senhora.



Passada esta peripécia matinal, subimos até ao quarto para deixar tudo pronto e saímos para almoçar. Ainda tínhamos 3 paragens que gostávamos de fazer antes de rumar ao aeroporto: Ecoparque, correios para deixar os postais do Martim e comer um gelado de despedida. Acabámos a ter uma taxa de sucesso de 66%, o que não foi nada mau tendo em conta o apertar das horas.

Almoçámos novamente no Fervor, para o Martim se despedir da carne Argentina e também por ser perto do hotel, dos correios, da geladaria e a caminho do Ecoparque. Enquanto esperávamos pelo almoço fomos abordados por uma senhora americana, que estava na mesa atrás de nós com o seu marido e mais um "casal amigo" e que nos perguntou se podia tirar uma fotografia à Vera e ao Martim. Ao princípio estranhámos, mas lá deixámos e depois de ficarmos durante o almoço à conversa com os dois casais ainda nos convidaram para os irmos visitar quando fôssemos aos Estados Unidos. Moram em Las Vegas e se passarmos por lá, ficámos com os contactos e haveremos de avisar, porque achamos que estas histórias também devem fazer parte desta viagem.

Com o passar do tempo no almoço, rapidamente nos apercebemos que o Ecoparque seria ambicioso de mais, uma vez que queríamos que a Vera fizesse a sesta no quarto, tendo em conta que o vôo só descolava às 19h00 e aterrava “à nossa” 00h30. Assim, acabado o almoço, a Mariana seguiu com a Vera para o hotel e os Martims foram aos correios e aos gelados.

Chegados aos correios, vimos novamente uma grade para baixo. Azar dos azares estavam “sem serviço” e fechados. Uns metros mais à frente havia uma loja da DHL. Perguntámos se enviavam postais, tendo tido uma resposta afirmativa. O pior foi quando disseram o preço de cada postal. Os 80€ por envio rapidamente fizeram esquecer essa opção e decidimos que a próxima paragem seria uma mais feliz: Helados Italia.

O Martim (filho) ficou fã da banana congelada com cobertura de chocolate, assim como a Mariana e a Vera, ao passo que o Martim (pai) se quis despedir da Argentina com um gelado de doce de leite e framboesa. Como a geladaria ficava apenas a 4 quarteirões do hotel ainda surpreendemos as meninas da família quando batemos à porta com um gelado para cada.




Tinha finalmente chegado a hora de trazer as malas todas para baixo, (tentar) encaixá-las no táxi e seguir viagem para o aeroporto. Quisemos chegar com 2h de antecedência para não termos o mesmo stress das últimas viagens e porque estávamos um pouco desconfiados, de que para entrar no Perú, não obrigavam a teste PCR/antigéneo pelo facto de termos o plano de vacinação completo. Check-in finalizado e ficou comprovado de que realmente o governo do Perú toma medidas sensatas e que basta estar vacinado e sem sintomas para se entrar no país. Dessa forma escusam de barrar a entrada a assintomáticos.

Como o processo foi todo rápido ainda tínhamos algum tempo para o avião e felizmente descobrimos um mini parque infantil que tinha uns “carrinhos” e umas brincadeiras para os miúdos mesmo junto à porta de embarque.








Embarque feito e já dentro do avião recebemos a boa notícia de que o voo ao invés de durar 5h30, irá durar apenas 4h20. Apesar do Martim e da Vera ficarem colados aos tablets no voo é sempre bom saber que chegaremos 1h antes do previsto.

Agora é hora de descansar para amanhã aproveitarmos para conhecer a cidade de Lima e dia 21 rumarmos a Cusco.


Antes de embarcar ainda "mamaram" um McDonald's!


Ama o "bebé" ou "Cocomélia" como diz



Quinada porque para nós já eram 11 da noite!



1 Comment


Rita Botton
Rita Botton
Jan 21, 2022

Que dia cheio de “sustos” 😳😳tudo fechado 😦, mas no final sempre com solução 👍👍😃

Vão amar Cusco e Matchu Pitchu.

Doida para ouvir comentários .

Bja muitossssss ❤️

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