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Dia 14: inferno chegou a Buenos Aires

  • marianaoliveiracos2
  • 16 de jan. de 2022
  • 5 min de leitura

Tendo em conta as previsões de temperaturas nunca antes vistas em Buenos Aires decidimos que teríamos que sair mais cedo que o "normal". Queríamos aproveitar o exterior da cidade e visitar o Jardin Japonês, enquanto não estivessem 40 graus. O Martim saiu para ir açambarcar água e quando voltou já estava a Mariana e os miúdos a tomar o pequeno almoço.

Tomámos o pequeno almoço no hotel, que apesar de não ser nada de especial está incluído no preço portanto a ordem é ninguém reclamar (!), e apanhámos um Uber rumo ao jardim. Um pequeno aparte para referir a dificuldade que é apanhar Uber/Cabify em Buenos Aires. Primeiro os carros são todos podres, para além de muitos não terem o AC ligado, o que com 40º não é nada bonito, e segundo o número de cancelamentos de viagens é absurdo. Em média esperamos 10-15 minutos por cada carro.

Voltando ao jardim! É pequeno, mas super bem arranjado. Não tendo nunca ido ao Japão, mas sendo uma viagem de sonho, acreditamos que seja o retrato do país: organizado, bem cuidado e passa uma energia "zen". Adorámos todos, mas tentámos ir o mais pela sombra possível porque o calor começava a apertar.


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Foram à loucura quando viram o Pikachu!


Tendo em conta a dimensão do jardim, demorámos cerca de 45 minutos a fazer tudo e sempre com muita calma. Saímos e fomos a pé até ao Planetário. Já tínhamos comprado bilhetes pela internet para irmos assistir a uma apresentação sobre "A origem do planeta terra". Achámos que no geral todos iríamos adorar o AC e que em particular o Martim iria gostar do filme, por também ter estado em Dezembro com a escola no Planetário de Lisboa.

Tudo começou com uma explicação muito gira sobre os planetas, as estrelas e as constelações que vemos no Hemisfério Sul e depois passámos ao dito filme. Apesar de ser tudo em Argentino e de a Vera não ter parado um segundo quieta na sua cadeira gostámos bastante do que vimos.


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Já passava das 13h00 e queríamos ir almoçar para depois a Vera ir fazer a sesta no hotel enquanto o Martim ia para a piscina. Fomos almoçar ao Fervor que tinha sido recomendado por um amigo nosso que mora em Buenos Aires. Nas suas palavras tínhamos que experimentar a "Entraña" que era a melhor carne que alguma vez havia comido. Chegámos ao restaurante e apesar de ter esplanada, só queríamos uma mesa dentro para podermos usufruir do ar condicionado. Felizmente como ainda era cedo conseguimos mesa e lá fizemos o pedido, tendo a "Entraña" sido a escolha natural do Martim (pai), ao passo que a Mariana pediu um polvo (bom) e a Vera e o Martim almoçaram um salmão grelhado com massa.

Saltando o polvo e o salmão, que estavam bons, a "Entaña" era realmente uma carne fenomenal! A princípio parecia um "piano"/entrecosto pelo seu formato, mas como sabor era óptima. Recomendamos vivamente! O restaurante em si é assim mais "formal", mas vale a visita para comer esta carne. Bastante melhor que qualquer uma que comemos no primeiro dia no Don Julio.


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Saímos do restaurante e fomos até a uma lavandaria ao virar da esquina para meter alguma roupa para lavar. Daí apanhámos um outro táxi para nos irmos refrescar com um gelado antes de rumarmos ao hotel para a Vera fazer a sesta e o Martim dar uns mergulhos na piscina. Aí começou o início do que viria a ser uma hora traumatizante para os mais crescidos. Entramos no táxi e ele estava com tarifa 2. Após pedir algumas explicações, porque claramente nos estava a enganar, disse que era novo e não sabia como mudar. Como a viagem era curta e não ia levar a lado nenhum a reclamação, decidimos ignorar e lá fomos novamente aos Helados Italia comer o belo do gelado. Desta vez os miúdos imitaram a Mariana e comeram ao gelado de banana com chocolate, ao passo que o Martim arriscou e pediu um dos Best-seller da casa que era um "canelloni" com torrone por fora e gelado de doce de leite por dentro. Uma bomba, mas muito bom!


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Tal é o calor que Martim já se passeava sem camisa.

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Homenagem ao (bis)Avô Marcel na Argentina!


Visto que estávamos apenas a 10 minutos a pé do hotel decidimos caminhar, porque o tempo de espera do Uber deveria ser superior ao de irmos andando. Tudo tranquilo até estarmos a um quarteirão do hotel e nos termos cruzado com uns "carochos" que em plena luz do dia nos começaram a perseguir. Apercebemo-nos rapidamente disso e apressámos o passo. Tentámos entrar na primeira loja que nos apareceu à frente e a porta estava fechada. Talvez por segurança ou por causa do AC, mas tivemos que tocar à porta e a senhora não abria. Quando olhamos para trás percebemos que a sorte estava do nosso lado, visto que estavam duas motas da polícia paradas no semáforo. Começámos logo a gritar por eles, explicámos a situação e pedimos "escolta" até ao hotel. Nisto, os possíveis assaltantes fingiam que não era nada com eles e entraram numa padaria uns metros à frente. Confessamos que ficámos bastante inquietos com esta situação. Não só por não ser uma situação por si só agradável, mas particularmente por estarmos com o Martim e com a Vera. Felizmente não deram por nada e passado uns minutos chegámos ao hotel para nos deliciarmos com o ar condicionado.

Enquanto a Mariana ficou com a Vera no quarto a fazer a sesta, os Martims foram para a piscina. Ou talvez seja melhor dizer, foram para o tanque do hotel. Fica no último piso e o calor que se faz sentir não é possível descrever. A água pouco refresca, mas tendo em conta a felicidade do Martim (filho, porque o pai estava desesperado com o facto de estar naquela piscina!) lá acabámos por ficar a tarde toda, tendo a Vera e a Mariana se juntado quando acordou da sesta.


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Já passava das 19h00 e era hora de tomar banho, porque queríamos ir jantar a um restaurante que ficava a uns 30 minutos do nosso hotel. Como estava uma noite quente (até demasiado!) queríamos ir a este restaurante, chamado Malloy's, por ficar em cima do "Mar Del Plata" e acharmos que poderia estar um pouco mais fresco. Não podíamos estar mais enganados e, como tal, acabámos todos o jantar em pinga! O sítio é muito giro e foi pena termos chegado de noite, porque ao fim da tarde daria para ter uma melhor ideia do espaço. A comida era bastante indiferente, mas valeu pela experiência de irmos a uma zona totalmente fora do centro da cidade e com uma onda bastante de verão.


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Chegámos a casa já passavam das 22h30 e objectivo era dormir, porque amanhã o dia começa novamente cedo visto que se prevê um dia ainda mais quente que o de hoje.

1 comentário


Rita Botton
Rita Botton
16 de jan. de 2022

Amores 💗💚💗💚

Que calor brutal 😳

Já falámos por FaceTime e confirmei esse inferno , mas achei-os bem contentes 😃😃🥰🥰🥰🥰

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