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Dia 17: encher chouriços em Buenos Aires

  • marianaoliveiracos2
  • 20 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

O dia começou tarde, porque estava de chuva e não havia pressa para sair. A Mariana foi tomar o pequeno almoço com os miúdos enquanto o Martim foi até ao ginásio ver se queimava parte dos kg do doce de leite que temos comido por aqui.

No caminho para a livraria El Ateneo, passámos na lavandaria que fica nas costas do hotel para deixar mais uma roupa a lavar para ver se ficava pronta a tempo da nossa viagem de quarta-feira.

A livraria, que fica a 10 minutos a pé do nosso hotel, está dentro de um antigo teatro e é espectacular! É daqueles sítios que apetece ficar o dia inteiro sentados a devorar livros. Apesar da Vera e do Martim adorarem livros, por sempre terem sido estimulados nesse sentido, essa seria logicamente uma missão impossível. A solução passou por ir até à parte das crianças, dizer para escolherem um livro cada um e, para ajudar na indecisão, íamos lendo partes das histórias para conseguirem tomar uma decisão. No processo de saída da livraria, a Vera já estava virada ao contrário de sono e fome, pelo que passados uns metros de entrar no Cabify já tinha adormecido.





Fomos almoçar a um restaurante muito giro que se chama La Malbequeria. Partilha cozinha com o Lo de Jesús, mas é totalmente diferente na decoração. É muito mais virado para uma enoteca e o próprio espaço é super tranquilo e fez-nos sentir em casa. Comemos uma burrata boa e uma salada “mais ou menos” e os miúdos um salmão grelhado com massa, que segundo o Martim foi a melhor coisa que comeu na vida! Nesta viagem aprendeu a gostar de pôr queijo ralado e azeite na massa e já não quer outra coisa! Já a Vera está viciada em água fria, ou "água fria da ribeira" como ela diz, e recusa-se a beber água que não esteja absolutamente gelada! Prevemos o pior porque, logicamente, não será possível ter sempre água a essa temperatura para lhe dar.





Do almoço saímos para ir a uma loja que tínhamos passado no primeiro dia e onde o Martim tinha visto um "Pókemon" que lhe tínhamos prometido oferecer se se portasse bem o resto dos dias em Buenos Aires. Como felizmente se portou, tivemos que cumprir a promessa a ele e à Vera, que claro que perguntou se também se tinha portado bem e se também merecia um presente. No fim ainda acabaram os dois a fazer de modelos da loja e a receberem mais dois presentes pelas fotografias que tiraram.


Como o tempo estava "meia coisa" decidimos ir ao museu MALBA. Quando viemos a última vez, há 12 anos, apanhámos umas exposições óptimas, mas desta vez não tivemos a mesma sorte. O museu é giro, mas dado o pouco interesse vimos tudo em menos de 1 hora. Tendo em conta que nestes últimos dias temos visitado alguns museus/exposições sempre que entramos as perguntas da Vera são: “É o Museu do amanhã? Vai ter filme?". Como o Museu do Amanhã era super interactivo ela deve ter ficado a achar que agora todos são obrigados a ter filmes e a realidade é que tinha e ela fica sentada radiante a ver, mesmo que aquilo não lhe diga nada.

O Martim estava a achar “uma seca! Estes quadros não estão com graça nenhuma” e decidimos fazer um jogo com ele para o entusiasmar mais. Todos tínhamos que dizer o que víamos em cada quadro e isso acabou por animar a nossa visita.

O Martim, optimista como sempre, achou que fazia sentido passar na lavandaria onde tínhamos deixado muitas coisas há uns dias atrás para apanhar a roupa toda. Achou que seria “na boa” levar connosco. Quando lhe deram tudo o que tínhamos percebeu que claramente se tinha enganado. A nossa figura a passear pelo museu com o carrinho cheio de roupa pendurada parecia para os apanhados. À saída do Museu obvio que fomos deixar ao Hotel, mas claro que o Martim achava que seria tranquilo levar connosco para o restaurante.










Jantámos na esplanada do restaurante Anafe sempre a achar que iria começar a chover, mas felizmente foi só mesmo antes da sobremesa e trouxeram-nos uns chapéus gigantes impermeáveis (estilo chapéu de sol mas neste caso com com função de chapéu de chuva). O conceito é de pratos pequenos para partilhar e estava tudo maravilhoso. Deve ter sido a nossa melhor refeição e por sinal a mais barata também, assim podemos assumir que este restaurante cumpriu com os 3 B (Bom, Bonito e "Barato”). Adorámos tudo, mas destacou-se o húmus, o carpaccio, os raviolis e pavlova de sobremesa.

A decoração era minimalista, mas achámos genial a ideia de usar latas de tomate grandes para fazer de frappé.










1 Comment


Rita Botton
Rita Botton
Jan 20, 2022

❤️

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