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Dia 90: será que é desta conseguimos embarcar?

  • marianaoliveiracos2
  • 16 de abr. de 2022
  • 4 min de leitura

Os mais velhos acordaram às 5h00 para acabar tudo e começar a levar para baixo e para depois ser só mesmo acordar o Martim e a Vera pouco antes das 6h00. Dormiram vestidos para ser mais fácil esta logística de saída.

Mais uma vez e de uma forma que surpreenderíamos quem melhor nos conhece, saímos à hora marcada rumo ao aeroporto.

Havia alguma apreensão no ar. À partida tínhamos tudo certo, mas da outra vez também achámos que sim e depois houve o tema dos vistos.

Primeiros documentos devidamente confiscados e aprovados e íamos agora seguir para o check-in. Primeiro problema eram os 5kg de excesso de peso que a responsável de escala simpaticamente nos deixou passar e depois voltou a haver um problema com o visto da Mariana. Mostrámos que tínhamos recebido e que estava tudo ok, mas mesmo assim foi preciso o Martim ir para um outro balcão para que confirmassem primeiro que havia um erro e depois de uma chamada telefónica dissessem que havia o erro era porque a Mariana tem demasiados apelidos e isso tinha causado um alerta no sistema. Tememos pelo pior, mas no final correu tudo bem e conseguimos passar!


Como fomos tão cedo para o aeroporto tivemos a sorte da mãe da Mariana estar a passar à porta da escola do Martim e da Vera e deu para matarem saudades de algumas professoras!

Como acordámos muito cedo, foi perfeito para conseguir falar por FaceTime e matar alguns das saudades. A Vovó Luisa que estava perto da escola parou e fez uma visita para que pudessem ver toda a gente. Adoraram e ficaram de coração cheio.

Agora era altura de nos dirigirmos para o avião e nos benzermos para uma viagem diurna de 10h!

Contra todas as expectativas o vôo correu lindamente e tanto o Martim como a Vera portaram-se que nem uns anjos! Como tínhamos acordado cedo estávamos todos cansados e por isso não foram só os miúdos a fazer a sesta! Tivemos a sorte de ter duas filas de 3 lugares só para nós e conseguimos dividir-nos. O Martim Pai ficou com a Vera e fizeram quase 3 horas de sesta logo a abrir o vôo. Já a Mariana e o Martim fizeram a sesta a meio do vôo. Nos períodos em que estávamos acordados o tempo foi dividido entre jogos, tablets, filmes do avião, comida,…tudo o que arranjámos para os entreter!

Mas foi de longe o voo mais fácil que fizemos até agora.

Aterrámos em Sydney 10h depois de sairmos do Havaí e com um tempo pouco convidativo: vento, frio e nuvens.











Quando chegámos à zona dos passaportes e depois de termos esperado 1 hora na fila, voltámos a ter um problema com o visto da Mariana. Foi preciso mostrarmos o papel com a confirmação para que nos deixassem passar. Como o apelido da Mariana é muito grande eles não estavam a encontrar o nome em que estava o visto, mas depois de verem o documento lá encontraram e deixaram-nos passar. Um pormenor que importa relevar é que foram sempre super simpáticos e nada arrogantes. Muito diferente dos americanos!

Fomos os últimos a chegar ao tapete das malas e a parte boa foi que já não foi preciso esperar, porque como já tínhamos aterrado há mais de 1 hora já tínhamos as malas todas no tapete.

Saímos do aeroporto, comprámos um SIM australiano e apanhámos o Uber rumo ao hotel. No caminho até ao Uber começámos a ver muita gente sem máscara e depois de perguntarmos a uma amiga nossa que mora cá percebemos que já praticamente ninguém usa máscara. Foi mais uma óptima dica para nós!

Como somos 4 e com bastantes malas, o Uber não estava preparado para levar um de nós no banco da frente e tinha uma palete de águas no chão. Disse que estava fora de questão o Martim ou a Vera irem ao colo porque seria multado com toda a certeza e por isso a solução que apresentou foi o Martim (filho) ir à frente. A princípio achámos que estava a brincar, mas percebemos depois que não. O Martim (filho) achava que também estávamos a brincar com ele, mas acabou radiante e a sentir-se um crescido por ir à frente. Estava também perplexo porque ia sentado à esquerda!




Cerca de 30 minutos depois de sairmos do aeroporto e sendo já 18h00 em Sydney chegámos ao nosso hotel onde vamos ficar as próximas duas noites. Encontrámos um óptimo deal no booking de um hotel de 5 estrelas que parecia super confortável.

Fizemos o check-in, subimos até ao quarto e o conforto confirmava-se. Parecia que ao fim de quase 3 semanas de pouco conforto no Havaí iríamos hoje ter uma noite descansada.

Como para nós eram mais 3h (apesar de ser um dia a menos) comparativamente com o horário do Havaí, estávamos todos cansados e por isso a solução passava por encontrarmos um restaurante perto do hotel para irmos jantar e ir dormir o mais depressa possível.

Depois de alguma pesquisa online encontrámos o Work in Progress que tinha dim sums e que somos todos fãs. Apesar de ser sexta-feira conseguimos marcar mesa e depois de comermos percebemos o porquê da facilidade em arranjar. Não sendo péssimos, estavam também longe de ser excelentes e o facto do restaurante ter música alta também não ajudou, uma vez que seguramente não era aquilo que procurávamos! Não demorou muito e por isso eram 21h30 e já estávamos a sair. A Vera, que já estava a pedir para ir para casa há algum tempo, mal a sentámos no carrinho adormeceu e mesmo tendo em conta que estávamos a apenas 3 quarteirões do hotel ferrou e quando chegámos foi só meter-lhe o pijama e deitá-la sem sequer abrir os olhos. Depois de um vôo de 10h e sendo, no fuso horário do Havaí, 00h30 conseguimos perceber a razão! Deitámos também o Martim e caímos todos nas camas que eram muito confortáveis e no quarto que apesar de estar no CBD de Sydney não tem barulho nenhum. Estávamos no paraíso!











No elevador do hotel ainda apanhámos este personagem!

O Martim nem queria acreditar quando olhou para o lado e viu um senhor mascarado de coelho.



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