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Dia 97: Maria Island

  • marianaoliveiracos2
  • 17 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Acordámos no nosso motel junto à estrada e foi preciso sair a correr, porque tínhamos que ir atestar o carro e ao supermercado antes de apanharmos o barco que saía às 10h00 rumo a Maria Island.

Dormimos em Orford que fica a 5 minutos de Triabunna que tem o porto onde sai o barco que depois demora cerca de 30 minutos até à ilha.

Já nos tinham recomendado este programa e por isso marcámos com alguma antecedência para não corrermos o risco de o barco estar cheio. Arriscámos, porque poderia estar a chover a potes e o programa seria um fiasco, mas felizmente estava uma manhã linda de sol e a previsão era que continuasse o bom tempo ao longo do dia.









Passados pouco mais de 30 minutos de viagem estávamos a atracar em Maria Island. A ilha não é habitada e dá apenas para acampar ou para marcar uns quartos numa antiga prisão. Optámos por passar apenas o dia e explorar o máximo possível dentro das quase 6 horas que teríamos até apanhar o barco de regresso.

Fomos directos ao centro de informações para pedir um mapa e ver qual seria o percurso a fazer. Optámos por começar pelos Painted Cliffs e depois seguiríamos para a Bay of Fossils. No caminho para os Painted Cliffs ainda vimos 2 wombats a dormir antes de chegarmos a um pequeno espaço que alugava bicicletas para ver se havia alguma com cadeirinha, mas percebemos que não havia e que dentro das únicas duas opções de nos movermos na ilha íamos mesmo ter que avançar com a de caminhada.

Tinham-nos dito que não valia a pena levar carrinho, mas a verdade é que teria dado perfeitamente e teríamos poupado umas valentes dores de costas ao Martim.

Tendo em conta que estava óptimo tempo foi uma boa ideia termos começado por este lado da ilha e com este programa, porque era na praia e depois de vermos os Painted Cliffs ainda nos soube bem almoçar na praia e brincar um bocado por lá.
















"Pais, olhem para mim muita alta. Estou uma croma das escaladas!"


Mariana pelos olhos do nosso mini Martim.


Segundo o Google, isto era o que veríamos um pouco mais à frente!







Seguimos depois para a Bay of Fossils e no caminho vimos vários wombats e cangurus o que atrasou um bocado o nosso passeio. Já só faltavam 2h30 para o barco e percebemos que se seguíssemos a trilha que nos tinham recomendado iríamos perder o barco, pelo que tivemos que apanhar um atalho. Ao longo desse novo caminho vimos imensos cangurus e percebemos que era o lado da ilha onde havia mais. Eram imensos e estavam constantemente a atravessar o caminho à nossa frente e os miúdos estavam intrigados porque é que estes não paravam para darmos comida e festinhas, apesar da nossa explicação de que estes eram animais selvagens e que não estavam habituados a humanos.








Um dos momentos altos do dia foi ver este Wombatt bebe tão perto de nós.









Chegados à Bay of Fossils o Martim (filho) ficou algo desiludido porque acho que ia ver fósseis de dinossauros e acabou a ver apenas fósseis de conchas! Ficava em cima de um penhasco e tinha uma vista boa, mas o programa da manhã tinha “ganho” a este da tarde.

Era agora hora de voltarmos para apanhar o barco de regresso a Triabunna. Entretanto o vento já tinha aumentado e esta viagem previa-se um pouco mais agitada e fria que a de chegada.











A Mariana e os miúdos foram na parte de dentro do barco e o Martim foi fora a apanhar frio, mas a ter uma boa folga de 30 minutos!

Saídos do barco, entrámos novamente no carro para ir ao supermercado comprar comida para os próximos dias.

Devidamente abastecidos era hora de nos fazermos à estrada para o nosso próximo destino onde iremos agora ficar duas noites. Voltámos a sair de noite e havia novamente o desafio de não atropelar nenhum animal e da Mariana ir com as mãos nos bolsos para não dar guinadas no volante! Lá atrás o Martim e a Vera já quase roncavam! Estavam mortos! Hoje andámos mais de 11km e como houve poucos momentos de descanso adormeceram pouco depois de sairmos do supermercado.

Chegámos a Eaglehawk Neck e foi complicado tirar a Vera do carro. Acordou com um bocado de mau feitio, mas era preciso agora fazer o jantar e tomar um banho para depois irmos todos finalmente descansar.



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