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Dia 6 e um cliché involuntário

  • marianaoliveiracos2
  • 8 de jan. de 2022
  • 4 min de leitura

Dia 6 de Janeiro, sexto dia da viagem, dia dos Reis e subimos ao Cristo Rei / Redentor. Podia ser um cliché que tínhamos pensado há muito tempo para a viagem, mas foi apenas e só mais uma decisão matinal, tendo em conta a meteorologia e o aproximar do final da estadia no Rio de Janeiro.

Com uma certa vergonha a caminho do Cristo, o Martim (pai) assumiu que nunca tinha ido ao Cristo em Lisboa, mas que ao Cristo Redentor já tinha há muitos anos. Foi um pouco enxovalhado pelos miúdos, visto que ambos já foram o ano passado com a Mariana.

Tendo em conta a dificuldade em parar o carro, decidimos que o melhor seria ir de táxi (ou Táski como diz a Vera) até apanharmos o "trem" para subir até ao Cristo. Chegámos à estação no Cosme Velho, e comprámos os bilhetes, sendo que a Vera não pagou (até aos 4 anos não pagam) e o Martim teve 50% de desconto por ter 5 anos.


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Quando o senhor do "guichet" nos entregou os bilhetes disse "vão embarcar no trem das 13h00". Olhámos para o relógio e apenas passavam 4 minutos do 12h00. Esperava-nos uma tarefa hercúlea manter a Vera numa pequena estação de eléctrico durante 55 minutos. Era isso ou então começar a jogar a cartada da prioridade e fazermos o nosso choradinho. Disseram-nos para irmos para uma fila de pessoas que aguardavam para o caso de haver vagas nesse eléctrico que partia ao 12h20. Tendo em conta que a fila tinha várias pessoas, nós nunca conseguiríamos entrar nesse, pelo que de tanto massacrarmos os senhores da porta lá nos deixaram entrar e sentámos nos 3 lugares que estavam vagos (Vera veio ao colo / em pé). Tivemos ainda a sorte de calhar na segunda fila, pelo que fomos a ver a vista de forma mais desafogada. Claramente a primeira fila é a melhor, mas também não podíamos exigir muito mais!

Antes de embarcar ainda conseguimos, finalmente, encontrar uma loja que vendia postais para o Martim podes enviar aos seus amigos e família. Foi um verdadeiro calvário conseguir encontrar alguma loja/banca que vendesse. Corremos tudo e a resposta era sempre "não temos faz tempo".


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Chegados no topo da montanha, apanhámos um elevador para evitar os 222 degraus. Passados 2 lances de escadas rolantes, lá estávamos nós nos pés do Cristo Redentor. Para além de ser uma estátua com uma "presença" muito forte, o visual que temos 360º é fora de série. Conseguimos ver desde a Pedra da Gávea até a Niterói. Pequeno detalhe neste parágrafo maravilhoso: para além de nós, outras centenas de pessoas tiveram a mesma ideia e estava completamente a abarrotar!

Apesar disso, conseguimos tirar as fotografias da praxe e ficar maravilhados com a vista.

Pequena dica: não comprar nada no café lá de cima, onde os preços são 3x mais que no sopé da montanha!


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Já a fome começava a apertar e decidimos que iríamos almoçar ao restaurante Aprazível em Santa Teresa. Tem uma vista espectacular sobre o centro e Baía de Guanabara, apesar de a comida ser mediana.


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Depois de almoçar e já com a Vera completamente derreada por serem quase 16h00 e ainda não ter feito a sesta, decidimos que iríamos voltar ao hotel para apanhar o carro e ir até ao Pão de Açúcar. O plano de ir ao Pão de Açúcar foi sol de pouca dura, porque começou a chover e a encobrir tudo. Assim, decidimos ir apenas buscar o carro e dar umas voltas para a Vera fazer a sesta.

Fomos até Ipanema para o Martim (filho) comprar umas Havaianas dos Pokemon, que era algo que andava a pedir desde o primeiro dia que tínhamos chegado. Aquela máxima que se usa antes dos filhos nascer "os meus jamais usarão roupas de desenhos animados" já foi por água abaixo há muito tempo.

Vera entretanto acordou e continuava a chover, pelo que sendo já quase 19h00 decidimos ir directos jantar.


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Perguntámos aos miúdos o que lhes apetecia jantar e entre um "não tenho fome" da Vera e um "quero sushi ou McDonald's" do Martim, decidimos ir jantar a uma pizzaria. No final sushi, hambúrgueres e pizzas fazem quase todos parte da mesma família por isso também ficou feliz. Falámos com a nossa amiga Marcela que nos recomendou a pizzaria Bráz perto do Jardim Botânico. Em boa hora fomos conhecer este restaurante porque a comida era óptima. Tivemos foi um problema! Enganámo-nos claramente no pedido e veio um exagero de comida! Uma entrada em particular que dizia "massa fininha com parmesão, tomate e oregãos" pensámos que era uma massa para a Vera, que não lhe apetecia pizza, e no fim veio...uma pizza! A massa fininha era da pizza e não massa propriamente dita. Escolhemos ainda beringela e tomate gratinadas (delicioso mas do tamanho de uma dose de lasanha), o pão da casa que era uma bola gigante e ainda uns bolinhos de pizza com queijo. O Martim (mini) escolheu uma pizza com queijo e fiambre. Tudo muito bom, mas saímos a rebolar.


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Antes de irmos tomar banho e dormir, fomos ao lado do hotel comer o prometido gelado Momo. São uns gelados óptimos, principalmente nos sabores de "creme" como brigadeiro ou caramelo salgado.


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P.S.: este veio com 24h de atraso fruto de nos andarmos todos a deitar tardíssimo e da necessidade de pormos algum sono em dia.

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