Dia (5) de não saber o que fazer!
- marianaoliveiracos2
- 6 de jan. de 2022
- 4 min de leitura
Atualizado: 18 de jan. de 2022
Tanta coisa para fazer e tanta indecisão! Hoje foi aquele dia que queríamos fazer tudo e acabámos a fazer muito pouco. Deitámo-nos novamente tarde, o que nos voltou a prejudicar a manhã. Quando acordámos, já perto das 10h00 e logo com a excelente notícia de ter um xixi na cama da Vera, o tempo estava outra vez meio cinzento e fizemos logo os planos para tomar o pequeno almoço rápido e começarmos o périplo pelos clássicos Cristo Rei e Pão de Açúcar. Demorámos a sair, porque foi preciso tratar da nossa viagem para São Paulo na próxima semana (fazemos escala a caminho de Buenos Aires). Eram quase 11h00 quando fomos, finalmente, tomar o pequeno almoço e o tempo começou a abrir. Ir fazer turismo ao ar livre e no pico do calor não é algo muito entusiasmante, daí que começámos a pensar em alternativas mais "frescas". Rapidamente surgiu a ideia de irmos até à Vista Chinesa, Pedra Bonita e acabarmos com um mergulho na Joatinga. Antes disso passávamos no Leblon para apanhar o almoço, ir comprar um cartão SIM às Lojas Americanas e passar na farmácia para comprar uma pomada. Perfeito! Estávamos atrasados, mas prontos para arrancar com o plano. Chegámos ao Leblon perto das 14h00 e estava um calor que não se aguentava, pelo que decidimos ir directos à Joatinga e invertíamos a rota visitando depois a Pedra Bonita e a Vista Chinesa.

Finalmente chegamos à praia e estava um dia óptimo. Foi claramente a melhor opção. No caminho a Vera fez uma sesta de 15mins, pelo que tememos pelo seu possível mau acordar, mas felizmente foi em vão e acordou óptima. A descida para a praia faz-se por umas escadas e pela rocha, o que faz com que as pessoas menos aventureiras (Mariana e Martim Jr (!)) não se sintam assim tão à vontade, mas a praia é tão bonita que vale a pena o esforço. Entre lancheira, 2 cadeiras de praia, mochila com brinquedos de praia, chapéu de sol, Vera ao colo e mochila Piripack lá conseguimos chegar à areia. Alagados, mas chegámos! Vemos um adeus ao longe e era o nosso amigo João André que tem sido uma verdadeira revelação no que a aparições diz respeito.







Assentamos arraiais e começamos a saga de por creme. Mal acabamos de por creme, as nuvens começam a entrar e o sol a sair. Timing perfeito! Tendo em conta todo o esforço decidimos que a melhor opção seria continuar na praia, até porque mais tarde tínhamos uns amigos que se iam juntar a nós lá. No meio de tudo isto um miúdo brasileiro dos seus 7-8 anos e com uns parafusos a menos (!), decidiu vir ter connosco e começar fazer disparates, a tirar os brinquedos da praia dos miúdos de dentro da mochila e também o "coelhinho" que a Vera usa para fazer a sesta e que vale ouro para ela. Tememos pelo pior da segurança da criança brasileira, mas ambos acharam muita piada e só diziam que ele era "doido" e lá ficou a brincar connosco.
Já com uma ameaça de chuva ao longe, chegaram os nosso amigos Joana, Peu e Mali. Temos a sorte de os ter em Portugal, mas estando eles a viver agora uma temporada no Rio, sabe sempre bem este reencontro. A Mali mal chegou à praia decidiu ir a correr escalar umas rochas e o Martim e a Vera achando imensa piada foram atrás. Era lógico que o resultado não ia ser bom para os nossos filhos pouco habituados a escalada (apesar do Martim se achar um "cromo"). A Vera, se não fosse a Mariana, tinha caído "ribanceira" a baixo e o Martim ia pelo mesmo caminho, embora ainda se tenha esfolado um bocado na barriga e no nariz. Aventuras e sustos à parte lá foram os 3 radiantes brincar para a areia e para uma lagoa que o mar tinha criado.






A ameaça de chuva tornou-se real e tivemos que abandonar a praia à pressa já debaixo de alguns pingos.





Fomos até casa da Joana e do Peu, onde os miúdos brincaram com a Mali e tomaram um banho para depois irmos jantar. Antes disso e ainda em casa, bebemos uma cerveja com um nome muito apelativo para os portugueses. Deixarei apenas a imagem

Como a casa deles é em São Conrado fomos jantar ao Gurumê no Fashion Mall. Já tínhamos ido há 2 anos e não tínhamos gostado muito, mas convencidos pela Joana lá decidimos dar uma segunda oportunidade. Realmente gostámos bastante mais e valeu a pena esta nova chance. Tudo isto apesar de em 5 jantares no Rio de Janeiro já termos comida 3 vezes sushi! Miúdos adoram e nós também, pelo que não nos importamos!
Enquanto esperávamos pela mesa, os mais crescidos bebiam uma cerveja da casa e os mais novos brincavam com plasticinas. Eis se não quando olhamos para a Vera e está com um sapato da Mariana na boca. A empregada fica aflita e sai-se com uma daquelas expressões brasileiras maravilhosas: "Deus é mágico. Vai correr tudo bem". Talvez tenha sido uma alusão à possibilidade de apanhar covid ou outro doença. Não sabemos, mas confiamos nestas palavras e na crença de que tudo irá correr bem.







Escreve mesmo bem este meu Tim 💚 e Ja me ri à ufa 😂😂😂
Realmente essa cidade é ”maravilhosa “, mas muito irritante quanto ao tempo 😩
Mas não tendo as horas e os dias contados arranja-se sempre programas alternativos.
bjs enormes ao meu “cromo “ TimTim, à Verinha maluca e Tintinhas e Tim 🥰🥰🥰🥰