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E ao 71º dia mudamos novamente de estado. Aloha Hawaii!

  • marianaoliveiracos2
  • 28 de mar. de 2022
  • 4 min de leitura

Ontem estávamos todos cansados e por isso tínhamos decidido que hoje é que iríamos fechar os sacos todos para às 13h00 estarmos prontos para ir para o aeroporto.

Durante a madrugada, perto das 3h00, acordámos que nem umas molas da cama porque a Vera estava a gritar como nunca a tínhamos ouvido. Estava completamente transtornada e só dizia que queria sair do quarto e queria ir para a rua. Tudo isto enquanto chorava e gritava. Tentamos traze-la para a nossa cama e acalmá-la mas não conseguíamos perceber a razão, e como dizia que não queria ficar deitada e só queria sair, o Martim vestiu uma roupa e desceram os dois até à recepção. Lá, o Martim conseguiu perceber que a Vera estava assustada porque achou que algo, que nunca conseguiu explicar o que era dizia apenas "aquela coisa horrível", estava no quarto mesmo ao lado da cama dela. Desconfiamos que possa ter sido um pesadelo por causa daquele 3D dos insectos que vimos na Disney, porque na recepção o Martim disse que viu a tal "coisa horrivel" a ir embora na mala de um carro que tinha saído do hotel naquele momento, que não teríamos que nos preocupar mais e com isso a Vera ficou tranquila e aceitou subir para o quarto para continuarmos a nossa noite de sono.

Com todo este aparato, a Vera ficou na nossa cama e acabámos por ter uma noite muito mal dormida.

Às 7h30 o despertador do Martim estava a tocar para ir à lavandaria buscar a roupa para depois a Mariana conseguir fechar as malas.

Quando o Martim voltou, ainda só a Mariana estava acordada. Começámos a fazer as malas e o primeiro a acordar foi o Martim que disse que não tinha ouvido nada da Vera e que tinha dormido lindamente. Já a Vera acordou perto das 9h00 e ainda a tentar explicar o que tinha acontecido e a perguntar o que era aquela "coisa horrível" e como tinha entrado no nosso quarto. Falámos sobre o tema, explicámos que já tinha ido embora para o Polo Norte e que agora já não precisaria de se preocupar mais. Veremos se resultou…!



Depois de todos estarem prontos, o Martim agarrou nos miúdos e saíram do quarto para deixar a Mariana fazer as malas. A parte má de ficar em hotéis é a falta de espaço e em dias como este ser impossível ficarmos os quatro no mesmo sítio.

O sítio escolhido para o pequeno almoço já tinha sido escolhido ontem e não ficámos nada desapontados com o Erewhon. Muito pelo contrário! Tudo o que comemos era maravilhoso e ainda conseguimos ficar numa mesa de esplanada que o supermercado tem à porta.

Depois de bem comidos e de finalmente termos tomado um pequeno almoço a horas razoáveis, era hora de voltar para o hotel, apanhar as malas e seguir para o aeroporto.

Carro carregado e estava tudo a correr conforme planeado para o dia de hoje. Tudo até ao momento em que a Mariana se lembrou que tinha deixado umas calças e um casaco dentro do armário do nosso quarto. Estando nós já a meio caminho para o aeroporto (demora-se cerca de 50 minutos), se voltássemos para trás haveria um risco enorme de perder o vôo, pelo que a solução passou por enviar um Uber para ir recolher as coisas ao hotel e entregar-nos no aeroporto. Como estava a ser difícil confirmarem do hotel que efectivamente tínhamos deixado tudo lá, só conseguimos pedir o Uber quando chegámos ao aeroporto. O tempo estimado de chegada era muito a queimar, mas íamos arriscar na mesma.

A estratégia encontrada foi o Martim ficar sozinho apenas com uma mochila na entrada do terminal e a Mariana ir andando com os miúdos para a porta de embarque.

O Uber chegou ao aeroporto quando só faltava 1 hora para o avião descolar e conhecendo nós já o terrível que são os controlos de segurança nos aeroportos americanos, mal o Martim se agarrou ao saco desatou a correr para não arriscar perder o vôo.

Felizmente não havia assim tanta gente na parte da segurança, mas depois de a passar o Martim percebeu que a porta de embarque era praticamente a última do terminal. Lá continuou o seu jogging pelo aeroporto e chegou à porta mesmo a tempo. Estavam a começar a embarcar os primeiros passageiros e nós, por termos os miúdos, fomos logo a seguir.


O Martim que chegou a esta viagem como o "esquisitinho" da família no que a comidas diz respeito, vai sair desta viagem novo! É raro dizer que não quer provar alguma coisa e que depois não gosta.






À semelhança do vôo para Los Angeles, este era novamente de 5h30 e durante uma parte dele a Vera iria fazer a sesta. Como descolámos só às 17h00, pouco tempo depois a Vera já estava a dormir. O Martim foi o tempo quase todo “colado” ao tablet e quando a Vera acordou fez o mesmo até aparecer uma criança que a Vera batizou de “amiga” e que se juntou à nossa fila de 4 lugares! A mãe da criança, que já tinha encontrado a Mariana na sala de espera e que disse que nos iria passar algumas dicas sobre Oahu, estava a falar connosco e os miúdos estavam muito entretidos a partilhar tablets e filmes entre eles.

Como no Havaí ainda existe a obrigatoriedade de máscara em espaços fechados eles foram bastante chatos durante toda a viagem e estavam sempre a dizer que tínhamos de pôr a máscara, inclusive o Martim.


E se calhar não foi só a Vera quem fez a sesta neste vôo..!!





Aterrámos em Honolulu às 21h00 locais que eram 23h00 para nós. Até buscarmos as malas o Martim e a Vera estavam a aguentar-se, mas o tempo que demorou a levantar o carro e a conseguirmos sair do aeroporto foi tanto, que quando entraram no carro às 22h30 estavam completamente derreados. Como não tínhamos jantado decidimos que pararíamos num McDonald’s a caminho do nosso apartamento e o cansaço era tanto que adormeceram ao fim de poucas trincas e o Martim adormeceu com o hambúrguer na mão!


A despedida da "amiga"!



Chegámos ao apartamento e o único objetivo era lavar os dentes, xixi e cama! Já eram 23h30 (1h30 para nós!) e a única ideia que passava na cabeça de todos era irmos dormir.




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