Dia 89: malas, zaragatoa e praia Lanikai

Acordámos e enquanto o Martim e a Vera dormiam começámos a fazer as malas para conseguir ir acelerando o tema. A semana que ficámos a mais baralhou-nos o esquema todo e precisávamos agora de reorganizar tudo.

Ficámos até ao 12h30 no quarto para conseguirmos deixar tudo preparado e quando chegássemos à noite ser só dormir.

Do hotel arrancámos para Waikiki onde encontrámos a clínica mais barata para fazer o teste rápido. Era uma clínica de japoneses e por isso o rigor face ao covid era doentio!

O mais estranho de tudo foi quando o Martim (filho) disse que queria ser o primeiro a fazer o teste e a enfermeira abriu a zaragatoa e a entregou ao Martim (pai). Perguntámos se era suposto nós fazermos ao qual ela respondeu que sim. Ela ficaria apenas a supervisionar e a contar até 15 para cada narina. Infelizmente já tivemos que fazer vários teste, mas isto nunca tínhamos visto! Pagámos 75 dólares cada um para fazer auto testes!

Devidamente testados e era agora hora de irmos para a praia. Já eram 14h00 e a praia ainda ficava a 40 minutos, pelo que teríamos que nos despachar.

Aquilo que não esperávamos era que chegando à praia (Lanikai) teríamos que ficar quase 20 minutos parados no carro para que o Martim e a Vera acordassem da sesta. Aproveitámos para ir almoçando e quando finalmente acordaram fomos todos para a praia.

Tinham-nos dito que esta praia era muito bonita e realmente comprovámos que era. Mais o género da Mariana e dos miúdos por não ter ondas, mas mesmo assim gostámos todos bastante de conhecer.

Ainda deu para dar uns mergulhos, passear e quando o sol se começou a esconder por trás das palmeiras decidimos que estava na hora de irmos embora. Ao pé do carro havia um parque infantil e tínhamos prometido que iríamos lá antes de jantar.

Desta vez não deu para muito tempo no parque, porque queríamos mesmo jantar cedo para depois ir para o hotel dormir. Através de mais uma pesquisa na internet descobrimos o Baci Bistrô e foi uma óptima surpresa. Em termos de preço-qualidade foi o melhor jantar que tivemos! Pedimos para o Martim e para a Vera uma massa de camarões e nós comemos uns gnochis com cogumelos e estava tudo óptimo.

A parte menos boa foi só mesmo quando estávamos já a meio caminho de regresso ao hotel e nos ligam do restaurante a dizer que tínhamos deixado lá o saco dos brinquedos. Eram já 20h00 e se voltássemos atrás iríamos perder 40 minutos, pelo que decidimos manter a rota e o Martim depois voltaria para apanhar o saco.

Chegámos ao hotel, demos banho à criançada, preparamo-los para dormir e deitamo-los para que não engonhassem mais. Amanhã acordamos antes das 5h30 e já eram 21h00!

Entretanto o Martim saiu para ir buscar o saco e apesar de ter feito quase 1 hora de carro entre ir e vir até lhe soube bem poder estar no carro de janelas abertas a ouvir música sem ter ninguém a reclamar do frio no banco de trás!