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Dia 86: Aloha Big Island

  • marianaoliveiracos2
  • 16 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

As ilhas são todas relativamente perto umas das outras e por isso passado apenas 40 minutos já estávamos a aterrar no aeroporto de Hilo, que fica na costa oeste da Big Island.

Aterrámos perto do 12h30 e entre esperar pelas malas e alugar o carro, chegámos ao hotel eram 14h00. O quarto supostamente só estaria pronto às 16h00, mas por sorte conseguimos que ficasse pronto mais cedo e dessa forma a Vera poderia fazer uma sesta descansa na cama.

Enquanto a Vera fazia a sesta no quarto com a Mariana, os Martims foram explorar um bocado da ilha. O Martim (pai) queria dar um mergulho no mar e o filho um na piscina. Prevaleceu a lei do mais velho e foram em busca de uma praia. Foram até à Honoli'i Beach Park e depois de tudo onde já estivemos foi uma verdadeira desilusão! O facto de ser domingo seguramente não ajudou por a praia estar cheia, mas para além disso era um areal pequeno, muito sujo com paus e a praia não era nada de especial. Acabaram a ficar lá só 20 minutos e depois regressar ao hotel onde ainda deu para o Martim (filho) também dar um mergulho na piscina antes de irem acordar as meninas para irmos para o vulcão.



Com tantas visitas aos cockpits vão acabar a querer ser pilotos quando crescerem.





Chegados ao quarto pelas 16h30, a Mariana e a Vera ainda dormiam, pelo que tivemos que as acordar para não ficar demasiado tarde a ida para o vulcão.

Estávamos altamente entusiasmados com este programa, porque íamos ter a oportunidade de ver um vulcão a entrar em erupção e um rio de lava. O Martim (filho), em particular, não cabia em si de tanto excitamento!

O Hawai’i Volcanoes National Park ficava a 40 minutos do nosso hotel e quando chegámos foi preciso pagar $30 pelo carro + 4 pessoas (sendo que este bilhete tem validade de uma semana para o caso de se querer voltar noutro dia). Sendo nos EUA está tudo super bem organizado e muito bem explicado. Começámos por ir a um miradouro onde se via a cratera do vulcão. Por estarmos a mais de 1.000m de altitude, o vento e o frio faziam-se sentir e felizmente que tínhamos levado roupa para isso (à excepção do Martim Pai que com a sua teimosia insistiu em levar calções). Desse miradouro seguimos para outro onde conseguimos avistar ao longe já umas pequenas “explosões” de lava. quando lá chegamos já soltámos vários UAUs por isso dá para imaginar o xitex da fase seguinte.

Entretanto o sol já se tinha posto e fomos até aquele que esperávamos ser o momento alto do dia e um dos mais altos da viagem: ver um lago de lava. Actualmente no mundo há apenas dois em que um está na Big Island e o outro na Etiópia e segundo um guia que ouvimos lá diz que para chegar a esse vulcão se demora 5 dias pelo meio do deserto. Desconfiamos, mas ainda não confirmámos a versão!

Parámos o carro no parque de estacionamento e seria preciso andarmos agora 2km até ao sítio onde iríamos ver a lava. Tínhamos levado a mochila para levar a Vera às costas, mas “à americana” o caminho até ao miradouro onde se vê o lago de lava é todo alcatroado e deu para levar o carrinho. Só nos últimos 100 metros é que era gravilha e ai foi a pé, mas o pior estava feito!

Como já estava noite cerrada via-se bem o céu encarnado e começámos logo a imaginar nas nossas cabeças como seria. Quando chegámos ao miradouro em nada desapontou as nossas expectativas. Foi espectacular! Cereja no topo do bolo só mesmo quando o guia que estava ao nosso lado com um telescópio para o seu grupo, disse que poderíamos ver também. O lago está a cerca de 2,5km do sítio onde estávamos e conseguir ver em detalhe através do telescópio foi uma cena maravilhosa.








As carinhas felizes de todos mostram bem o entusiasmo com que estávamos para este programa


Quando começamos a ver os tons do céu a Vera achava que era o Por-do-sol, mal sabia ela o que ia ver depois.










Ficámos lá uns bons 45 minutos maravilhados com o que estávamos a ver e depois decidimos fazer novamente a caminhada de volta para irmos jantar. Já eram quase 20h30 e pouco ou nada tínhamos comido ao longo do dia.

Como no Havaí fecha tudo cedo para jantar (cozinhas normalmente fecham 21h00), tivemos que ir novamente ao McDonald’s por ser o único sítio que encontrámos aberto. O Martim e a Vera não estavam à espera disto e ficaram radiantes! Já nós não tanto, mas infelizmente não havia grande opção.

Como o próprio restaurante ja estava fechado tivemos que fazer drive-in e assim fomos a comer no carro até ao hotel. Chegados ao hotel era hora de ir dormir, porque o dia já tinha sido longo e estávamos todos muito cansados.



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