Dia 84: a única novidade é que também chove em Oahu!
- marianaoliveiracos2
- 16 de abr. de 2022
- 3 min de leitura
Acordámos, fizemos “refresh” no e-mail e ainda nada. Começámos a achar que sendo sexta-feira ao final do dia na Austrália, só segunda-feira, na melhor das hipóteses, teríamos novidades. Mesmo assim decidimos esperar as primeiras 24h para depois tomarmos alguma decisão.
O dia estava chuvoso e por isso não seria possível ir até à praia. Descobrimos um templo japonês (Byodo-In Temple) que poderia servir para preencher a manhã.
No caminho até lá parámos no supermercado e comprámos pão de forma e queijo para fazer umas sandwiches. Estamos livin' la vida low cost!
Quando chegámos ao templo percebemos que mais algumas centenas de pessoas tinham tido a mesma ideia e estava cheio de gente.
Como já tinham passado as 24h de deadline que tínhamos dado, decidimos ir à procura de wi-fi para ver se havia novidades do visto e resolvermos a nossa vida.
Descobrimos um McDonald’s do outro lado do templo que tinha internet. Abrimos o "portal" para ver tudo e uma vez que o estado do visto continuava "pendente de aprovação", concluímos que não valeria a pena pensar que conseguiríamos a tempo de poder viajar amanhã, pelo que íamos remarcar a viagem para dia 31/03 e se o visto não chegasse até dia 28 então tínhamos que pensar noutro destino, porque ficar mais tempo no Havaí não era solução.
Entretanto estando no McDonald's e mesmo sendo hora do almoço conseguimos convencer os miúdos a não almoçar lá e a comerem aquilo que tínhamos comprado no supermercado. Enquanto o Martim (pai) tratava da viagem, o Martim (filho) ia aproveitando para escrever postais.
Tendo agora assumido a data da viagem a 31, era altura de desmarcar tudo o que tínhamos já marcado para não termos mais custos extra. Assim foi e conseguimos cancelar praticamente tudo menos o apartamento em Sydney que não nos deixaram e que tivemos que pagar na totalidade.
Como começávamos a achar que já não íamos à Austrália, estava agora na hora de começar a fazer novos planos. O primeiro começava por visitar uma nova ilha no Havaí. Íamos ficar mais 1 semana que o previsto e já agora aproveitávamos não só para conhecer melhor Oahu e fazer coisas que não tínhamos conseguido fazer, mas também para conhecer a Big Island.



Até os cemitérios são bonitos no Hawaii.

Quando começámos a pesquisar sobre a Big Island, ainda no McDonald’s, percebemos que era enorme e que tínhamos duas opções: fazer apenas o lado do Kilauea e aproveitarmos para ver um lago de lava e um vulcão activo ou juntar a isso o lado oposto da ilha onde poderíamos também fazer praia. Decidimos que o plano passaria por ficar apenas 2 noites, indo a Hilo onde iríamos fazer a parte do vulcão e das cascatas.
Saímos do McDonald’s e já de barriga cheia de um salmão grelhado com arroz (que contraste face ao McDonald's!) quisemos voltar até ao templo japonês para ver se já estaria com menos gente. Felizmente estava e conseguimos visita de formas tranquila.




Diz a lenda que ao tocar no sino afastamos as más energias e trazemos coisas positivas para a nossa vida. Foi isso que o Martim decidiu fazer vezes infinitas e nem com esse barulhão acordou a Vera que dormia ferrada no carrinho.









Deste programa com menos interesse para o Martim e para a Vera decidimos que teríamos que ir até a um parque infantil para eles brincarem um bocado.
No caminho, depois de termos parado nos correios para o Martim pôr uns postais e já com ambos a dormir, ainda parámos no Pali Lookout para ver a vista. A Mariana saiu do carro, adorou o que viu (disse que tinha sido a melhor vista de Oahu), mas estava tanto vento que voltou completamente congelada e a tremer de frio.







Ficámos no parque quase 1 hora e realizámos que temos que tentar fazer isto mais vezes. Eles precisam de se sentir crianças e de interagir com outros miúdos, apesar de não falarem uma palavra! Mal chegamos a Vera perguntou como se dizia "posso brincar com vocês?" e depois de repetir o que lhe ensinamos ficou radiante a brincar com duas meninas. O Martim também acabou a brincar à apanhada com outra miúda.
De repente começou a chover e por um lado ainda bem porque já estava a anoitecer e foi uma óptima forma de sair facilmente sem ter que negociar muito.





A brincarem às fogueiras.

Por eles estarem a ser uns heróis nesta viagem, apesar de por vezes e dado o cansaço não conseguirmos manter sempre a calma (!), decidimos premiá-los indo ao McDonald’s jantar. Tinham ficado com água na boca por causa da hora do almoço e era agora hora de os compensar!
Para não pagarmos novamente uma fortuna de parque, o Martim ficou no carro em 4 piscas enquanto que a Mariana e os miúdos foram buscar o jantar.
Do McDonald’s seguimos para o aeroporto para devolver o carro, porque para amanhã tínhamos conseguido um deal melhor através do Turo ao invés de pela rent a car.
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