Dia 79: North Shore de Kauai

Hoje mudamos novamente de sítio, mas como só podemos fazer o check-in a partir das 16h00 decidimos que iríamos para uma praia junto ao nosso apartamento para o Martim (filho) fazer finalmente “surf em pé”, como ele diz.

Carregámos o carro com as malas, porque também tínhamos mesmo que sair do nosso apartamento e fomos para a praia. Estamos numa zona que tem vários condomínios e fica numa frente mar, pelo que parámos o carro junto à praia e fomos aproveitar o último dia na parte sul da ilha.

A praia é larga, mas com muito pouca areia e por isso devemos ter passado o dia praticamente todo dentro de água! Os Martims entraram logo com a prancha de surf e à primeira onda o Martim (filho) pôs-se logo em pé! Escusado será dizer que o êxtase foi total. Ele estava feliz com ter conseguido esse feito!

Enquanto o Martim fazia surf, a Vera esperava na areia, de forma muito ansiosa, pela sua vez. Quando os Martims voltaram, o excitamento da Vera de subir à prancha de surf foi enorme. Até ao exacto momento em que se pôs em cima da prancha e começou a ver as ondas a vir. Desistiu rápido e começou a pedir para voltar para terra! Ela é claramente mais “maluca” que o Martim, mas o espírito mais aventureiro ficou do lado dele.

Ficámos a brincar um bocado no mar, sem prancha claro e depois disso o Martim quis voltar a ir fazer surf e a Vera foi fazer a sesta. Como a praia não é grande e tínhamos um relvado grande atrás, a Mariana foi com a Vera para essa zona para ela fazer a sesta por baixo de uma palmeira.

Entretanto eram quase 16h00 e começámos a ver umas nuvens ao fundo. Decidimos que era hora de seguirmos para o North Shore.

No caminho ainda parámos no supermercado para comprar alguns frescos que precisávamos para fazer as refeições no apartamento.

A preparação para o surf.

A tristeza por ter que sair da praia e voltar a enfiar-se no carro!

À semelhança de Oahu, o North Shore é aqui é a zona mais bonita. É igualmente a zona mais “selvagem” e neste caso em particular tem apenas uma estrada que chega lá e tem que se vir pelo lado este da ilha.

O nosso apartamento é na zona de Princeville onde há vários aldeamentos diferentes. Fica no meio de um campo de golfe e o sítio é espectacular.

Deixámos as malas em casa e seguimos directos para ir ver Hanalley Bay que nos tinham dito que era muito bonita. Planeámos ir ver hoje, porque as previsões de tempo para os próximos dias não são as mais animadoras e não queríamos ver a baía e o pontão bonito que tem debaixo de chuva. Chegámos já na fase de lusco fusco, mas deu para ver o bonito que era o caminho até lá, bem como o próprio pontão e a baía.

Quando saímos do pontão já eram 19h00, o que significa que já era de noite e agora tínhamos duas opções: ou ir a casa tomar banho e depois voltaríamos para jantar ou então tentar arriscar já para ver se o restaurante teria mesa. Optámos pela segunda opção e tivemos sorte. Tínhamos decidido que hoje, por termos chegado mais tarde, iríamos jantar fora e escolhemos o restaurante Ama. Foi-nos recomendado pela senhora que encontrámos no dia do Waymea Canyon e gostámos bastante. Comemos uns bao de barriga de porco de entrada, um rámen para a Mariana e pokes para o Martim e miúdos e ficámos todos encantados. Soube bem voltar a ter uma refeição fora!

Do restaurante seguimos para casa. A ideia era tomar um banho rápido e ir tudo para a cama para amanhã conhecermos a parte norte.