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Dia 75: praia diferente…só que não!

  • marianaoliveiracos2
  • 5 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

A ideia do dia de hoje era irmos a uma praia que mais do que uma pessoa nos tinha dito que era linda. A somar a isso ficava “só” a 20 minutos do nosso apartamento e por isso estávamos radiantes de fazer um bocado menos de kms hoje.

Saímos todos entusiasmados com a possibilidade de passarmos um dia inteiro na praia, de papo para o ar e sem nada para fazer.

Foram precisos apenas 20 minutos para cair essa ilusão e vermos à porta da entrada para a praia uma placa grande que dizia “SOLD OUT!”. Perguntámos do que se tratava e disseram que teríamos que comprar bilhetes para aceder à praia, pelo que se não tínhamos poderíamos ir embora porque hoje já não havia mais bilhetes. Ainda tentámos dar o choradinho de que era o último dia, mas como bons americanos que são, são incapazes de quebrar uma regra e como tal mandaram-nos seguir caminho.

Tínhamos acabado de ficar sem chão, porque era mesmo o programa que nos apetecia! Das várias pessoas que nos tinham falado da praia nenhuma se lembrou de avisar que seria preciso comprar bilhetes e por isso nem pesquisámos nada na internet. Apenas pusemos no Waze e seguimos caminho.

O plano B passava agora por fazer mais uns kms na estrada e ver se encontrávamos alguma praia apetecível perto. Com esta desfeita, o humor da Mariana não ficou nos melhores dias e como parte do programa do dia seria acabar em Pipeline para o Martim fazer um surf de despedida, decidimos que mais valia seguirmos directos para North Shore e não perdermos mais tempo. Lá fomos nós fazer mais 1h30 de caminho e ao invés de chegarmos à praia ao 12h00, acabámos a chegar às 14h00!












A parte boa do North Shore e da praia de Pipeline é ter a “piscina” para o Martim e a Vera brincarem. Ficaram lá dentro o tempo todo que estivemos na praia! Como o mar é um bocado perigoso para crianças, as que há na praia juntam-se todas ali e por isso eles ainda conseguiram fazer uns amigos. Mais uma vez foi uma risota ver a Vera a tentar falar inglês! Até os miúdos com quem ela tentava falar se riam.



Depois de uma tarde bem passada entre brincadeiras e surf, decidimos ver o início do pôr do sol na praia e depois fazermo-nos à estrada. Não queríamos chegar tarde a casa, porque tínhamos que fazer as malas para amanhã mudarmos de ilha.








Quando estávamos a chegar ao carro, a Mariana ia a meter o cinto de segurança ao Martim e ele queixou-se horrores da orelha, depois de procurar percebeu que era um gânglio grande atras da orelha. Perguntámos se doía mais alguma coisa e voltou a queixar-se da barriga (perto do apendice) à semelhança de ontem. Com tudo isto decidimos que não queríamos arriscar e então teríamos que ir com ele a um hospital. Em Portugal teríamos falado com a pediatra e esperado para ver o que dizia, mas como viajamos amanhã preferimos não arriscar.

Assim, e porque não podíamos ir todos em modo família cigana para o hospital, a Mariana e a Vera ficaram em casa e os Martims seguiram para o hospital.

Foram atendidos de forma muito rápida e muito simpática por toda a gente. Ao fim de 30 minutos estavam fora do hospital com uma pomada posta numa ferida que o Martim tinha no ouvido e com a certeza de que não seria uma apendicite ou um princípio de!

Depois de falarmos com a nossa pediatra de Portugal, percebemos que poderia ser algo viral que dá dores na zona do apendice e faz alguns gânglios. Seguimos o que recomendou (Brufen 8h em 8h durante 3 dias) e melhorou.







Como prémio do Martim se ter portado muito bem, o Martim tinha prometido que iam os dois comer um hambúrguer e assim foi. Foram ao Shake Shack e o Martim (filho) pediu para comer o hambúrguer dele com alface e tomate porque disse que era muito saudável e não queria ficar doente!

De lá seguiram para casa, onde a Mariana estava a fechar os sacos e a Vera já dormia ferrada.



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