Dia 72: North Shore
- marianaoliveiracos2
- 28 de mar. de 2022
- 3 min de leitura
Apesar do jet lag ser pequeno (só 2 horas de diferença) eram 8h30 e já estávamos todos a pé. Por termos chegado tão tarde ontem, não tivemos tempo de ir ao supermercado e por isso hoje a ideia seria comermos um açaí, passar num supermercado a comprar almoço e seguir para a praia.
Tomámos o pequeno almoço no Nalu Health Bar & Café e pedimos uns açaís e uma tosta de queijo. Tudo óptimo e é giro ver como só o Martim (pai) e a Vera é que gostavam de açaí e agora todos adoram!
Ao lado do café havia uma feirinha de novos artistas e ainda aproveitámos para dar uma volta rápida.





Do pequeno almoço atravessámos a estrada e fomos ao Whole Foods comprar o almoço. Levámos umas sanduíches, água e fruta para ser mais fácil comer na praia.
Saídos do supermercado era hora de nos fazermos à estrada para o North Shore. Queríamos muito ter ficado a dormir no North Shore, mas infelizmente há pouca oferta e a que há é caríssima, pelo que acabámos a ficar num apartamento em Waikiki que é uma zona um bocado mais turística, confusa feia e com prédios muito altos.



Preços pornográficos!

Boa cerveja local, mas que talvez tivesse uns problemas de marketing em Portugal...

A expectativa que tínhamos relativamente ao Havaí não era muito alta. Idealizávamos algo muito americanizado e com pouca onda, mas no caminho e na chegada ao North Shore este nosso preconceito felizmente caiu por terra. A beleza natural é espectacular e claro que se percebe que se está nos Estados Unidos, mas apesar disso há uma “vibe” incrível que se sente na ilha. A cultura do surf é impressionante e a quantidade de picos que se vê ao longo do caminho explica a razão de o Havaí ter a fama de ser O destino de surf.
O principal impulsionador de irmos para o North Shore hoje foi claramente o Martim porque viu que havia ondas em Pipeline e queria surfar lá. Parámos o carro no estacionamento e quando chegámos à praia os miúdos estavam radiantes por finalmente voltarem a pisar o pé na areia e a darem mergulhos. No caso dos mergulhos foram mais fáceis numa “piscina” que estava no meio da areia, porque o mar nesta praia é mais complicado para crianças da idade das nossas.
Depois de brincarmos todos um bocado, o Martim agarrou na sua prancha e foi finalmente realizar um desejo antigo de surfar Pipeline. Não estava um mar de sonho, mas estava bom para o baptismo e outra coisa boa era que estava com pouca gente, o que é rato por estas bandas!














Quando o Martim voltou (radiante) do seu surf ainda foi a tempo de salvar uns brasileiros que se estavam a afogar. Era um grupo de 3 famílias e estavam 5 que tinham sido puxados pela corrente. A cena das mães e dos pais a gritar à borda de água desesperados foi meio assustador, mas correu tudo bem e no final ainda veio a família toda agradecer.
A certa altura começaram a ficar algumas nuvens e, como já eram quase 18h00 e precisávamos de ir ao supermercado, decidimos sair da praia.







Ainda tínhamos 1 hora de caminho até ao supermercado e depois mais uns minutos até casa, pelo que tudo isso fez com que chegássemos a casa e já eram quase 22h00. Assim, enquanto a Mariana dava banho ao Martim e à Vera, o Martim fazia uma massa com ovos mexidos para comer rápido e irmos todos dormir a seguir.

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