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Dia 70: uma manhã estragada e uma tarde perdida

  • marianaoliveiracos2
  • 28 de mar. de 2022
  • 5 min de leitura

Para hoje tínhamos tudo bem pensado. Íamos passar o dia a Malibu e no caminho parávamos no supermercado para comprar pequeno almoço e almoço para comermos junto ao mar.

Como não nos tínhamos deitado tarde, eram 8h30 e estávamos todos novamente a pé. Entre banhos e vestir, o Martim desceu para ir buscar o carro e assim era só a Mariana descer com os miúdos para seguirmos viagem. No caminho entre o parque e o hotel, o Martim decidiu confirmar se de facto não era mesmo preciso fazer um PCR para o Hawaii e, contra aquilo que tinha sido informado antes, era preciso fazer! O certificado de vacinação só seria válido se fosse emitido nos Estados Unidos e por isso era preciso fazer o teste.

Estava a Mariana com os miúdos na recepção do hotel e o Martim quando chegou disse que tinha de ir ao quarto para tentar marcar tudo.

Depois de vários telefonemas e tentativas de marcação, lá conseguimos marcar testes para todos menos para a Vera que não precisa. Para além de obrigarem a fazer o teste, ainda tem que ser feito em locais designados pelo governo Havaíano, o que aumenta exponencialmente a dificuldade da tarefa. Muitos sítios estavam já cheios e acabámos a pagar 195 dólares por cada teste!!

Às 13h45, depois de uma manhã completamente estragada por causa desta má notícia de termos de fazer o teste, estávamos à porta do laboratório prontos para levar com a zaragatoa no nariz. Ao invés de todos os outros testes em que nos enfiam a zaragatoa até ao cérebro, este teste foi apenas feito na ponta do nariz. De forma tão suave que o Martim (filho) até se riu pelas cócegas que sentiu. Segundo a enfermeira o teste é feito apenas "à porta" do nariz, porque não temos sintomas e é apenas um teste para viajar. Se tivéssemos sintomas já teria que ir mais fundo.




Quando saímos do laboratório eram 14h00 e ainda ninguém tinha tomado sequer o pequeno almoço! Enquanto os miúdos esperavam que o Martim conseguisse marcar o teste, comeram aquilo que tínhamos no quarto desde frutos secos, a batatas fritas e até chocolates, mas logicamente que estavam esganados de fome e então parámos no primeiro Whole Foods que nos apareceu no Waze para comprar qualquer coisa. O objectivo seria agora irmos até Santa Mónica para depois fazermos parte da Pacific Coast Highway (PCH) até Malibu. Como no caminho até ao supermercado a Vera adormeceu, a Mariana foi sozinha com o Martim (filho) comprar mantimentos e quando voltaram para o carro seguimos viagem.

Passados poucos minutos o Martim (filho), com razão (!), começou a queixar-se de fome e como estávamos perto de Rodeo Drive decidimos fazer um desvio e tentar procurar um banco para comer lá enquanto víamos as montras e os carros.

Entretanto a Vera tinha acordado da sesta e acontece que em Rodeo Drive não havia bancos nenhuns e os miúdos acabaram a comer sentados no passeio à porta da Dior! Um cenário que contrastou bastante com todo o luxo que se vive naquela zona da cidade.






Regressados ao carro percebemos que seria muito complicado ir até Malibu já. Ainda estávamos a quase 1 hora de distância, o que faria que com chegássemos lá pelas 17h00. Mesmo assim, e dentro de alguma teimosia do Martim Pai, decidimos tentar na mesma e seguimos caminho para Santa Mónica. Quando entrámos na PCH estava completamente parada! Segundo o Waze dizia que iríamos demorar 50 minutos até Malibu, sendo que 20 seriam passados em trânsito muito intenso. Aí percebemos que o dia de hoje não queria nada connosco e mais valia dar meia volta e ir até à praia com o Martim e Vera para soltarem alguma energia. O Martim quando percebeu que isso ia acontecer, ou seja, que íamos ficar em Santa Mónica, ficou com os olhos a brilhar por achar que iria andar novamente na montanha russa. Tivemos que explicar com algum carinho que as brincadeiras de hoje seriam na praia e que a montanha russa seria apenas para ver!

Apesar de estar novamente algum vento, conseguimos ficar quase 1 hora na praia a brincar um bocado com os miúdos. Antes do sol se pôr, fomos a umas lojas em Santa Mónica para ir em busca de roupa quente. Como estamos no hemisfério norte tem sido um desafio muito grande encontrar roupa de inverno, mas como não somos pessoas de desistir facilmente continuamos na luta!


O Martim adormeceu assim no carro no caminho. Ao fim de 2 dias ainda estão a ressacar da Disney!














Depois de mais uma pesquisa em vão, era hora de ir jantar. Sendo a última noite em LA não estávamos muito entusiasmados por repetir o In n Out pela terceira vez e por isso pesquisámos no TripAdvisor por restaurantes BBB na zona de Venice / Santa Mónica. Encontrámos o Milo & Olive que parecia cumprir o bom e o bonito. Já a parte do barato percebemos que é algo que não existe nesta cidade, mas espreitando pelo menu online também não era escandaloso. Ligámos e conseguimos mesa para 30 minutos depois. Sendo sábado e tendo mesa para as 21h00 achámos meio estranho e por isso no caminho parámos num outro restaurante que nos tinham recomendado para saber se teriam mesa. Como a espera era ainda maior decidimos dar o nome e ir ver in locco o Milo & Olive para depois decidirmos.

Quando chegámos gostámos do que vimos e decidimos que ficaríamos por lá. Fomos parar o carro e no caminho para o restaurante descobrimos um supermercado que passou rapidamente para a lista de preferido em detrimento do Whole Foods. O Erewhon Market é seguramente o supermercado mais incrível que já estivemos! Tem tudo óptimo aspecto. Os produtos são todos escolhidos a dedo e tem ainda uma zona de pronto a comer e grab and go que apetece levar tudo. Ainda pensámos em não ir ao Milo & Olive e ficar a jantar por lá, mas achámos que seria mais simpático hoje ir ao restaurante e amanhã tomaríamos o pequeno almoço no supermercado.

A princípio puseram-nos numa mesa numa parte de fora que não era muito simpática e apesar de ter os cogumelos para aquecer, não estava muito agradável. Pedimos para trocar e conseguiram-nos uma mesa dentro. Escolhemos uma bolonhesa para os miúdos partilharem, a Mariana uma massa com salsicha e vegetais e o Martim um frango à milanesa com salada. Estava tudo óptimo e estávamos radiantes de finalmente termos tido uma refeição “normal” sentados a uma mesa.

Saímos do restaurante já eram quase 22h00 e como o hotel ainda ficava a uns 20 minutos obviamente que tanto o Martim como a Vera adormeceram no caminho. Acordaram quando chegámos à porta do hotel, mas bastou subir ao quarto, vestir o pijama e lavar os dentes para voltarem a adormecer rapidamente na cama.








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